Grafia

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Motivação, Desenvolvimento Pessoal


Terminei o livro do Daniel Sá Nogueira.
Trata-se de um livro cujo objectivo é por-nos a pensar na pessoa que existe e nos caminhos que essa pessoa segue e persegue e quais as motivações que a levam a continuar.
Confesso que o li mas não preenchi as páginas de exercícios. Visualizei mentalmente o que poderia estar ali a escrever mas não o fiz fisicamente. Não o fiz porque quero passar este livro aos meus filhos. Primeiro aos mais velhos. Acredito que muitos dos conselhos que ali são dados são altamente motivadores. A questão do ser positivo, da forma como interagimos com quem nos relacionamos, o tipo de energia que espalhamos nos ambientes em que estamos inseridos. Tudo isto são factores muito importantes da vida em sociedade, não só para o conviver mas principalmente para o conviver com nós próprios.
Ser uma ovelha, no meio de muitas, não me incomoda. Já o facto de ser uma ovelha igual a muitas outras me desagrada profundamente e prefiro ser a ovelha cor de laranja que olha espantada para todas as que a rodeiam.
[Neste momento, conduzo um carro altamente vulgar. Igual a tantos outros escolhidos por Famílias Numerosas ou a caminho de o serem. Enquanto não fiz dele um carro completamente diferente de todos os outros com que ele é gémeo, não descansei. A uniformização por moda não é para mim. Cada pessoa é uma e, apesar de viver em sociedade e por ela ser influenciada, não pode destituir-se das suas convicções, dos seus gostos, das suas opiniões, das suas crenças. Eu gosto de ser diferente e aposto nessa diferença.]
Quanto ao optimismo, ele é, seguramente, o melhor fertilizante para que tudo o que façamos dê bons frutos. É ele que me tem servido de base na minha nova actividade e é ele a fonte do meu sucesso. Queixar-me da crise, da falta de contactos, dos telefonemas que não dão em nada, das pessoas que desmarcam à última da hora não irá trazer nada de bom. Ao contrário, se eu pensar que a pessoa x desmarcou mas eu vou conseguir encontrar a pessoa y que me vai receber, de certeza que tudo correrá melhor. Cruzar os braços nunca foi comigo. Ficar sentada no sofá à espera que algo acontecesse enquanto na televisão vão passando os programas pirosos da manhã e da tarde, também não é para mim. Eu gosto de ir à luta. De sair e procurar as oportunidades. De conversar e de fazer valer a vontade que tenho de que as coisas deêm certo! Estou, cada dia que passa, mais positiva na minha forma de pensar e estar.
É bom, mas difícil de conciliar com atitudes quase sempre marcadas por frases iniciadas por não ou por cargas negativas.

3 comentários:

Joana Capucho disse...

Hummm... estás a ficar muito americanizada, a ler livros de desenvolvimento pessoal! Eu ainda prefiro os policiais, mas se ajudam, força!

Vera disse...

ah ah ah
Joaninha, falaram-me neste livro e foi com alguma relutância que o comprei e com ainda mais relutância que o comecei a ler. A verdade é que o li até ao fim e gostei. Agora passei-o ao Manel. Acho que lhe vai fazer bem :-)
Beijinhos

GuessWho disse...

Acho que vou mesmo ter que comprar! Eu também sou daquelas que vão à luta e que tentam sempre descobrir o copo meio cheio quando todos teimam em dizer que está quase vazio :)

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