Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Declaração de Amor

Daqui
desconheço-te, [que é uma forma menos negativa de afirmar que não te conheço], mas podia dizer-te que te amo. pudesse eu saber e definir o que é amor. quando começa e quando termina. quando nos enche a barriga de borboletas esvoaçantes e quando nos deixa na boca a sensação de que bebemos demasiado na noite anterior. podia dizer que te amo. pela forma como encostas a cara na mão. um gesto quase infantil de quem está prestes a adormecer enquanto houve a professora a conjugar os vários tempos do verbo estudar. pela forma como a tua mão direita mantém aberto o livro nas páginas que lês. por leres. só por isso poderia amar-te. pensar que os dois falaríamos sobre autores e frases. leríamos as mesmas linhas e sublinharíamos, cada um, as que mais saltaram à vista. e ao coração. por beberes galão. a minha bebida preferida de qualquer pequeno almoço que se preze. primeiro o cheiro do café a ser moído, depois o café a cair na minha caneca de Pai natal descorado pelo uso, depois o leite e a espuma que se forma em cima. pelos caracóis do teu cabelo. que têm um aspecto delicioso. sim, tudo isto me poderia fazer apaixonar por ti. mas principalmente, pelo ar pacífico com que lês.

(In)Diferença de Género

Daqui
São corajosos os que se chegam à frente.
São bravos os que se assumem.
São fortes os que sendo iguais se tornam diferentes.
São diferentes quando assumem a igualdade.
São uma parte porque o todo não é pela igualdade, é pela diferença.
Admiro-os.
Conheço-os.
Congratulo-os pela força que mostram ao assumir a diferença.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eu [nas voltas do tempo]

Beira-Tejo

Anseio por vezes poder voltar atrás
Ao tempo em que Eu era antes de o que sou
Sem pensar no que é certo
Faria o errado
Aos olhos dos outros
Fecharia o caminho correcto
e caminharia apenas pelos caminhos que nunca descobri existirem

Pudesse eu hoje voltar para trás
Sem que o tempo retrocedesse
Apenas Eu seria diferente

Tudo se transformaria num presente diferente

Dia da Anunciação

Beira-Tejo

Que anuncio Eu?
Que no fim de semana muda a hora.
Não é bom?
Entre tanta notícia aborrecida, aqui está uma que me faz sorrir e pensar que algo vai mudar para melhor...
...os dias vão crescer e não tarda estamos no Verão!!!!

Sem Luz/Com Luz

Beira-Tejo


Veio alguém.
Avaria ou não. Não sabia e também não quis investigar.
Como se o tempo, de repente, voltasse atrás uns bons séculos.
Calou-se o rádio que durante o dia toca as mesmas músicas vezes intermináveis e insuportáveis, como se a variedade musical se restringisse a composições muito próximas entre elas, no tempo e no ritmo.
Silenciou-se o ruído quase imperceptível do frigorífico.
A casa silenciou-se.
A mulher sentiu-se em paz. Há tanto tempo que não conseguia sentir o silêncio. Dentro e fora de si.
Pegou num livro. Sentou-se à mesa da casa de jantar coberta de papéis e leu. Resumiu o que leu. Tirou notas e sentiu que estava a apre(e)nder.
No decorrer de umas escassas horas que lhe serviram de bálsamo para o resto do seu dia sempre corrido, a mulher teve paz.
Veio alguém.
Avaria ou não.
A electricidade trouxe o século XXI de volta ao silêncio, transformando-o em ruído.
A mulher levantou-se e voltou ao seu dia.
Corrido.

quinta-feira, 24 de março de 2011

E Agora?


Hoje celebra-se o aniversário de Houdini. Mágico. Um dos maiores da história.
Faz sentido. Associar o dia que hoje vivemos ao aniversário deste homem.
Sem que algum passe de mágica tenha sido utilizado nos últimos tempos, eis que nos vemos mergulhados num país de contestação, de greves, de manifestações, de muito descontentamento social. Não é o nosso país o único a lutar por sair de uma crise global. Os mercados, o petróleo, o preço dos combustíveis que mexe em todos os preços com que temos de conviver. Medidas de austeridade e apelos ao bom senso e à compreensão dos povos.
Magia. O que todos pedimos. Um pouco de magia que devolva a cada um de nós, e a todos, no geral, a crença em que as coisas vão mudar. Para melhor.
Infelizmente não consigo descortinar neste pedido de demissão e na marcação de eleições legislativas (para Junho?) um caminho de mudança para melhor. Não existe qualquer magia nesta situação. Ficámos sem Primeiro Ministro. Ficamos sem Governo, ou com um Governo demissionário que não irá fazer mais do que manter uma aparência de governo de um país onde poucos acreditam em alguma coisa. As eleições serão marcadas e todos iremos votar, em Junho. Daqui a três meses. Até lá, tudo estará em banho-maria. Alternativa? Lamento mas não consigo ver nenhuma alternativa real. Vamos ver o Governo PS substituído por um Governo PSD (quiçá, uma nova coligação PSD/PP) que durante um bom par de meses irá dizer que não tem outra forma de resolver os problemas deixados ao País pelo seu antecessor senão tomar medidas socialmente ... . E nós, os portugueses eleitores, vamos acreditar que realmente a culpa não é destes, é dos outros. E tudo vai ficar na mesma. Porque quem para lá vai não é muito diferente de quem lá esteve até agora. Porque as medidas de austeridade e contenção de despesas não têm como ser evitadas. Porque os preços dos combustíveis não vão descer, apesar de a sua subida fazer com que tudo suba e com que os problemas sociais se agravem. Quem não tem dinheiro não vai passar a tê-lo. Quem não tem emprego, não vai passar a tê-lo. Quem não sabe o que fazer para poder pagar as contas de supermercado, água, luz e gás, não vai passar a saber. Como por magia.
Estamos contentes por o PEC4 ter sido chumbado. Estamos contentes e festejamos a demissão do Primeiro Ministro. E sabemos o que vamos fazer a seguir? Sabemos quem queremos que nos governe? Acreditamos nessa pessoa ao ponto de passar a aceitar medidas suas como boas? Eu acredito que ainda existem algumas pessoas que poderiam sair da posição de comentadores e observadores e "aconselhadores" e assumir o governo deste país completamente desgovernado em que vivemos mas não me parece que esses queiram sair do seu lugar confortável e arregaçar mangas e sujar mãos e suar para mudar. Portanto, meus caros, o Governo caíu, o PM vai sair de cena, e nós vamos ficar na mesma. Pior, em banho-maria até Junho, depois em período de silly-season, e depois, talvez em Setembro, comecemos a ouvir falar em novas medidas. Que não vão ser, de certeza, de crescimento da economia. Do país e das Famílias...
...mas festejamos...

(ler o que escreveu PRD)

Documento Histórico (e eleitoral) no Dia do Estudante

Documento Saído de uma Gaveta...

Chegou por mail.
Com uma pequena palavra hifenizada "Lembras-te?".
E eu, cujas memórias de infância e boa parte da juventude não passam de um vocábulo - memórias -, não pude deixar de sorrir, sózinha, para esta imagem de um papel amarelado e vincado pelas dobras que o caracterizam como vindo directamente do fundo de uma gaveta onde está guardado há muito tempo.
A letra própria de uma máquina de escrever de fita.
Os nomes. Alguns deles, agora conhecidos.
Outros, ilustres desconhecidos.
O meu, sem apelido! Talvez um prenúncio da minha actividade de bloguer onde só o primeiro nome viria a lume.
Hoje, este documento histórico da minha passagem pelo Liceu D. Fílipa de Lencastre, é um contributo para a comemoração do Dia do Estudante e também um contributo para futuras promessas eleitorais do "senhor que se segue". É uma prova de que a actividade cívica sempre foi muito importante para mim (mesmo não me lembrando bem destes tempos!).
Não o vou comentar. Vou apenas deixá-lo aqui. Para que cada um de vós o analise e deixe as considerações que achar pertinentes!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ouriços&Estrelas do Mar

Daqui
Por vezes somos pequenos ouriços do mar.
Redondos, fechados sobre nós mesmos, com todos os sentidos em alerta máximo, com espinhos prontos a deixar marcas de feridas em quem de nós se aproximar.
Outras vezes somos estrelas do mar.
De braços bem abertos, de olhos postos no céu imenso, na claridade do dia que nos ilumina.
Capazes de amar, sorrir e querer bem a qualquer um que se aproxime.
Nesses dias, em que os braços estão abertos para o mundo, apetece-nos apertá-los em torno de todos.
Abraçar
Beijar
Amar

são os dias melhores

Doze Dias...é muito tempo

Daqui

Doze.
Uma dúzia.
Duas mãos cheias de dedos mais dois que peço emprestados a alguém.
Um 1 e um 2. Dois algarismos que se seguem na contagem, como dois amigos inseparáveis ou dois irmãos que não se podem largar de vista.
Os dois algarismos que juntos criam um número que me diz quantos foram os dias que passei sem aqui vir. À minha casa virtual. Ao meu caderno electrónico. À minha cadeira do psi gratuita e aberta a todos os que por cá passam.
Doze dias. Houve dias em que os posts se seguiam com esta diferença, mas contada em minutos. Houve dias em que doze minutos eram o tempo gasto na procura da imagem ideal para as palavras que ainda não tinham acontecido.
Dias.
Têm sido dias de muito correr, de muito trabalho, de muito prazer, de muito sorrir, de muitas pessoas que tenho conhecido. Percorro as estradas. Dum lado para outro. Por companhia um rádio que concorre com o som da voz virtual do GPS.
Em doze dias que dias especiais deixei passar? O do Pai, o da chegada da Prima com o meu nome nela, o da Poesia, o do desaparecimento de Artur Agostinho. Tudo isto poderia ter sido motivo para escrever. Se conseguisse ter tempo para pensar.
Doze dias. Doze vezes que pensei no Vekiki vazio de palavras novas, vazio de visitas. O gráfico a dizer-me que os cá vinham diariamente me começam a abandonar. E eu sem saber como me gerir, como me dividir, como sobreviver em cada uma das vertentes de mim. E a saber. E a Vera, e a Mãe, e a Dona de Casa, e a cidadã activa, e a Agente B...y. Todas elas a sobreviver a cada uma das outras.
A sorrir. E a pedir a cada um dos amigos que aqui colecciono que não me abandonem. E a pedir a cada um dos amigos que colecciono na realidade que não se zanguem com a minha aparente ausência. Estou cá, apenas dividida em muitas que desfazem a Vera única.
Love u all

sexta-feira, 11 de março de 2011

Motivação, Desenvolvimento Pessoal


Terminei o livro do Daniel Sá Nogueira.
Trata-se de um livro cujo objectivo é por-nos a pensar na pessoa que existe e nos caminhos que essa pessoa segue e persegue e quais as motivações que a levam a continuar.
Confesso que o li mas não preenchi as páginas de exercícios. Visualizei mentalmente o que poderia estar ali a escrever mas não o fiz fisicamente. Não o fiz porque quero passar este livro aos meus filhos. Primeiro aos mais velhos. Acredito que muitos dos conselhos que ali são dados são altamente motivadores. A questão do ser positivo, da forma como interagimos com quem nos relacionamos, o tipo de energia que espalhamos nos ambientes em que estamos inseridos. Tudo isto são factores muito importantes da vida em sociedade, não só para o conviver mas principalmente para o conviver com nós próprios.
Ser uma ovelha, no meio de muitas, não me incomoda. Já o facto de ser uma ovelha igual a muitas outras me desagrada profundamente e prefiro ser a ovelha cor de laranja que olha espantada para todas as que a rodeiam.
[Neste momento, conduzo um carro altamente vulgar. Igual a tantos outros escolhidos por Famílias Numerosas ou a caminho de o serem. Enquanto não fiz dele um carro completamente diferente de todos os outros com que ele é gémeo, não descansei. A uniformização por moda não é para mim. Cada pessoa é uma e, apesar de viver em sociedade e por ela ser influenciada, não pode destituir-se das suas convicções, dos seus gostos, das suas opiniões, das suas crenças. Eu gosto de ser diferente e aposto nessa diferença.]
Quanto ao optimismo, ele é, seguramente, o melhor fertilizante para que tudo o que façamos dê bons frutos. É ele que me tem servido de base na minha nova actividade e é ele a fonte do meu sucesso. Queixar-me da crise, da falta de contactos, dos telefonemas que não dão em nada, das pessoas que desmarcam à última da hora não irá trazer nada de bom. Ao contrário, se eu pensar que a pessoa x desmarcou mas eu vou conseguir encontrar a pessoa y que me vai receber, de certeza que tudo correrá melhor. Cruzar os braços nunca foi comigo. Ficar sentada no sofá à espera que algo acontecesse enquanto na televisão vão passando os programas pirosos da manhã e da tarde, também não é para mim. Eu gosto de ir à luta. De sair e procurar as oportunidades. De conversar e de fazer valer a vontade que tenho de que as coisas deêm certo! Estou, cada dia que passa, mais positiva na minha forma de pensar e estar.
É bom, mas difícil de conciliar com atitudes quase sempre marcadas por frases iniciadas por não ou por cargas negativas.

Ténis, Sneakers, Whatever...[fala-se de pés e de como os calçar!]

Daqui
Eu gostava de gostar de andar de ténis.
Não propriamente destes ténis grandalhões de cheios de atacadores que sobram por todos os lados, mas daqueles ténis que fazem o pé pequenino (o que para mim já seria formidável, dado o número 40 que me calça os pés), que parece que fazem com que levitemos, que nos fazem parecer leves e altamente desportistas. Era desses ténis que eu gostava de gostar, de me sentir confortável neles, mas não há nada a fazer. Ténis não são para mim. De vez em quando, quando se aproxima um dia de aniversário ou mesmo o Dia da Mãe, ainda me ponho a pensar que seria bom que me oferecessem uns All Star. Adoro-os vermelhos, bota, e todos aqueles de edições especiais que custam um balúrdio mas que só de calçar nos transformam numa pessoa muito à frente. Eu gostava de gostar de andar de ténis, mas não consigo! Quem me tira as minhas botinhas tira-me tudo. De salto alto ou de salto raso, de cano alto ou apenas botinhas com sola de borracha, a fazer lembrar ténis. Depois, bem depois é aquela coisa de ter de andar minimanente apresentável, sempre. A imagem vende muito! Mas há pessoas altamente vendáveis, mesmo de ténis. Não percebo este meu problema de relacionamento com o calçado universal do sec. XX e XXI. Dantes, quando eu era miúda e teen, os ténis eram só para fazer ginástica. Depois apareceram os Sanjo brancos que eram o topo do fashion style. Nunca tive nenhuns. Nunca andei de ténis. "os ténis são uma porcaria, isso aquece imenso os pés, isso é de pano, queres ir para a rua com isso e ficar com os pés todos encharcados?" eram os argumentos de Pais e Avós para nos demoverem deste calçado. O que é certo é que na minha cabeça, o argumento anti ténis pegou e pegou forte!
Já passou o Dia Internacional da Mulher (cá em casa tive de ser eu a lembrar a quantas andávamos, sabe-se lá porquê!), caminhamos para a Páscoa e para o Dia da Mãe. Pode ser que alguém me ofereça uns All Star bota vermelhos! Eu gostava tanto de gostar de andar de ténis.

terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher




Um presente de uma Amiga neste dia especial!

Untitled

Daqui
Acordei com a sensação há muito não sentida de ter dormido bem. Com sonhos que se misturaram entre si e me vieram à memória assim que os olhos se abriram para a primeira luz da manhã que já ia longa, a entrar na tarde que se transformou em dia. Confuso.
Não saltei da cama assim que abri os olhos, como é hábito em mim. Na verdade, a preguiça estava bem forte e aproveitá-la era o que mais me apetecia. Deitei o braço aos óculos que dormiam na mesa de cabeceira e ao livro que dormia, no chão, do lado direito da cama.
Este livro acompanha-me há uns meses. É o primeiro livro deste género que leio, o primeiro deste género que alguma vez comprei. Aconselhado, foi com alguma relutância que o comprei. Não é o meu género de leitura e senti-me algo céptica quando o folheei pela primeira vez. Acabei por o comprar e, aos poucos, ler. Aos poucos, o que vou lendo vai fazendo cada vez mais sentido e pondo-me a pensar no que posso mudar em mim e que acabará também por mudar os que me rodeiam. A sensação de que a energia que temos passa para os que conosco convivem é cada vez mais uma certeza e não tenho pudor algum em escrever, aqui, que sei que a minha energia é altamente positiva, uma espécie de certeza de que dentro de mim há uma estrela que me conduz sempre por um caminho luminoso. Eu sinto-a e sinto o feed back dos outros. Este livro tem-me feito pensar e, se por um lado isso é bom, por outro, nem tanto. Repensar a vida, listar objectivos imediatos e a longo prazo, acaba por mexer muito no que está estabelecido e não sei se é esse o melhor caminho neste momento da minha vida.
Ando ocupada, distraída, focada noutros pontos, mas sinto falta. De algumas coisas. Que não são coisas, mas são...

sexta-feira, 4 de março de 2011

É Sexta [e tenho tempo para escrever...baboseiras]


Hoje começa o Carnaval. Ao qual não acho piada. São uns dias de férias para os miúdos e pouco mais.
Amanhã vou para a outra margem do rio. Há Campeonato de Esperanças e eu vou levar o concorrente até lá. Já há muito tempo que não fazemos estas saídas surfistas a dois. Coisas do crescimento e da autonomia. Já não preciso de o conduzir e de o acompanhar para as saídas para o mar. 
Fomos às compras de víveres. Pão para sanduíches. Pão de supermercado, de pacote, para "desenjoar" do saudável pão de casa. Vai ser um dia inteiro fora de casa, dos outros filhos, do Pai dos filhos. Um dia inteiro na areia parece-me um bom plano para quem não tem um minuto de descanso desde Novembro.
O Sol parece que vai de férias a partir de amanhã para outras paragens, mas espero sinceramente que não mande a sua Amiga chuva regar as nossas cabeças! Quanto ao mar, parece que vai estar mais para o flat do que propriamente com boas ondas, surfáveis.
Sinceramente? Não estou com feeling nenhum para passar lá um dia inteiro sem companhia. Apetecia-me convidar alguém para ir comigo, mas quem? Não estou a ver.
Convido um dos meus livros comprados na Galileu, o meu jornal, um caderninho talvez, uma máquina fotográfica e aí vou eu.
A "miúda cota" do surfista.
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