Grafia
A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Leituras # [8]

Começo a fazer as listas mentais e físicas do que é preciso levar para férias. As minhas leituras são sempre um dos primeiros sacos a estar pronto. Neste momento, para além do 333 iniciado ontem e que não sei se estará lido na altura em que partir, estão já alinhados:
Arlington Park, Rachel Cusk
A Elegância do Ouriço, Muriel Barbery
O Tigre Branco, Aravind Adiga
Leite Derramado, Chico Buarque
No teu deserto, Miguel Sousa Tavares
A Elegância do Ouriço, Muriel Barbery
O Tigre Branco, Aravind Adiga
Leite Derramado, Chico Buarque
No teu deserto, Miguel Sousa Tavares
Provavelmente a lista aumentará até sairmos! Em férias transformo-me n' "A Devoradora Implacável de Livros".
Notícias da Gripe

Usar máscara pode não nos proteger de apanhar a Gripe. Usar luvas sim! Ouvi agora nas notícias que pontos como caixas multibanco, varões de transportes públicos, puxadores de portas de edifícios públicos, poderão ser pontos de contágio! Luvas no Verão, muito chique!
É impressão minha...
Estão a precisar de ânimo?
Estamos no meio do mês sete (7). Maior parte de nós só consegue tirar os esperados dias de férias anuais durante o mês oito (8). Mas também há aqueles que não têm filhos e conseguem optar pelo mês nove (9). Para todos, que esperam desesperadamente por dias de dolce far niente, principalmente para os do sexo feminino, deixo um presente que descobri noutro vizinho da blogosfera. Hoje é sexta feira, casual friday, os vossos patrões/chefes não se vão zangar se vos apanharem a fazer uma terapia em frente ao écran do computador! Vá, vão lá...
Leituras # [7]
Comecei ontem. O pouco que consegui ler, porque a palavra Mããe soava quase de minuto a minuto, fez-me ter a certeza de que irei adorar este livro. Não é uma leitura fácil. Pelo contrário, é uma leitura feita de escrita elaborada que me obriga a atenção, mas é destas leituras que gosto. As que me ensinam a arte da escrita, as que me mostram novas conjugações de palavras e ideias e que me dão vontade de sublinhar cada palavra, porque cada palavra parece ter uma magia, um corpo próprio. (Ao ler palavras escritas desta forma, penso que a minha ideia de que sei escrever é quase uma fantasia. Sei alinhar palavras, pontuá-las e pouco mais, essa é a realidade! Tenho muito que aprender, que treinar, que escrever, até saber escrever!)
Se estiverem compradores de um livro, visitem este, deixem-se apaixonar por ele, levem-no convosco. Não se vão arrepender!
Digam-me, por favor!

É conhecido o meu gosto por determinadas séries que passam nos fox's. Como a nossa hora de jantar coincide quase sempre com o início das séries que gostamos de ver, utilizamos a box da Zone para gravar e vemos mais tarde. Ontem, estavamos a ver o episódio da Anatomia e, quase a chegar ao fim, num ponto em que a acção estava no auge, a gravação parou. Nem queríamos acreditar...quem me diz? A Izzie morreu? E o O'Malley?
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Quatro Elementos
Reimagino-me noutro corpo, noutro elemento da Natureza, do Universo.
Visto-me com as cores claras do céu que amanhece iluminado pelo Sol. Céu azul de Verão raiado de tons rosa que prenunciam o calor que o Astro Rei espalhará pelo Mundo quando acordar.
Visto-me com as cores do Mar e da Água que refrescam corpos e gargantas, plantas e animais quando o Sol escalda, que acalmam a fúria do Fogo quando chamas vermelhas, zangadas, devoram o verde, inocente.
Visto-me com as cores do Sol poente, reflectido na Água, tornando-a prateada, reluzente, espelhada.
Reimagino-me noutro corpo e posso ser feita do pó das estrelas que iluminam o Céu escuro das noites alentejanas. Pó de estrelas aos milhares, companhia de viajantes, pequenas luzes que juntas formam caminhos mágicos que levam o meu pensamento para longe, para fora deste Mundo.
Visto-me com as cores claras do céu que amanhece iluminado pelo Sol. Céu azul de Verão raiado de tons rosa que prenunciam o calor que o Astro Rei espalhará pelo Mundo quando acordar.
Visto-me com as cores do Mar e da Água que refrescam corpos e gargantas, plantas e animais quando o Sol escalda, que acalmam a fúria do Fogo quando chamas vermelhas, zangadas, devoram o verde, inocente.
Visto-me com as cores do Sol poente, reflectido na Água, tornando-a prateada, reluzente, espelhada.
Reimagino-me noutro corpo e posso ser feita do pó das estrelas que iluminam o Céu escuro das noites alentejanas. Pó de estrelas aos milhares, companhia de viajantes, pequenas luzes que juntas formam caminhos mágicos que levam o meu pensamento para longe, para fora deste Mundo.
Linhas e pontos

Atravesso-me nas vidas de quem passa pela linha da minha vida. Há vidas que me deixam caminhar pelas suas linhas partilhando pontos, rectas e curvas. Há outras que apenas permitem o cruzamento momentâneo e se desviam, continuando o seu caminho, numa linha que não querem partilhada, apenas cruzada. Em todas as linhas de vidas que cruzo gosto de sentir que deixei alguns pontos da minha linha, porque todas as vidas precisam de se entrelaçar e porque eu gosto dos pontos entrelaçados que formam outros pontos mais elaborados, mais artísticos, mais fortes. Quando sinto que a minha linha incomoda as outras linhas afasto-me suavemente, não podendo deixar de sentir desalento ao ver os pontos a desfazerem-se, a separarem-se em pequenas partículas que nunca mais voltarão a ser fortes. Sigo a minha linha, ao longo das outras linhas...
Estou-me a passar...
Algures, na vizinhança, há um cão que uiva todo o dia. Deve ficar preso em casa sozinho e não se cala. Estou sentada na mesa da cozinha, a tentar escrever. Não consigo desligar-me do uivo do cão...que cena!
Sonho # [1]

Há muitos anos que tenho este sonho. Ser dona de uma livraria. Não precisava de ser uma grande livraria, aliás, o que eu sonho ter é um espaço onde estantes bem recheadas (em qualidade e não quantidade) cohabitem com uma zona de leitura e com um pequenino bar de apoio. Lá está o problema de não jogar no Euromilhões e de quando jogo não me sair sequer o dinheiro que investi! Não há ninguém que me apoie neste sonho. Ai e tal porque ninguém lê, ninguém compra livros a não ser nas grandes superfícies, o mercado editorial e livreiro é um mercado muito complicado, estamos em crise...se me saísse o Euromilhões, comprava uma bela loja que tem uma placa de Vende-se bem no centro da Parede e instalava-me lá. A única livraria que existe na Parede é um verdadeiro caos. Interior já bastante desactualizado, arrumação deficiente e organização igual a zero. De cada vez que tento ir lá, acabo sempre a insultar-me a mim própria. Juro que se conseguisse ter "aquela" loja, ia ter uma Livraria bem fixe! E um balcãozinho com um belo chá, scones, pão caseiro e outras mariquices convidativas. Alguém quer ser meu sócio neste sonho?
PS - Acabei de ver agora que me plagiei a mim própria...bolas, ando mesmo com falta de imaginação...já escrevo posts iguais a outros...
PS - Acabei de ver agora que me plagiei a mim própria...bolas, ando mesmo com falta de imaginação...já escrevo posts iguais a outros...
Pensamento Estúpido # [16]
Gostava tanto de ganhar o Euromilhões! Acabava as obras inacabadas cá de casa, contratava uma empregada para dar conta de tanto pó e das toneladas de roupa que existem sempre para lavar, estender e engomar, abria a livraria com que sonho há anos...
...mas não jogo!...
...detesto a sensação de ter deitado dinheiro à rua de cada vez que confiro os resultados do dito Jogo...
...mas não jogo!...
...detesto a sensação de ter deitado dinheiro à rua de cada vez que confiro os resultados do dito Jogo...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Porque será que as cozinhas são o centro de qualquer casa?
Por maior que seja uma casa, por mais espaço que tenha, a cozinha é sempre o seu centro. É na cozinha que se juntam as pessoas à conversa quando há uma festa, mas também é na cozinha que aparecem as coisas mais disparatadas. Ou será só na minha cozinha? Neste momento, uma das bancadas foi invadida por uma Família de Senhores Batata, cada um mais engraçado que o outro...

...mas também por aqui se passeia um frasco de acetona...
Será só a minha cozinha que parece o centro do Mundo? Será que este post é mesmo parvinho?
Verão Azul
Não tenho dúvidas. O Verão é a minha estação! Há mais luz, mais tempo, mais disponibilidade para fazer coisas diferentes, mais vontade de juntar pessoas que me são queridas à minha volta.
Desde que as aulas terminaram, ainda não houve um único dia em que não tivesse de ir a uma das escolas. Exames, pautas, dúvidas sobre matrículas, recursos de notas e tralhas afins têm-me feito andar numa roda viva. Se o nosso horário de praia já não é o mais saudável em condições normais, este ano tem sido completamente fora dos limites do razoável, mas nem isso retira aos dias o sabor especial que devem ter nesta altura do ano. Tenho a certeza de que estes dias especiais, de férias, de sol mar e amigos ficarão gravados nas recordações de Verão de cada um dos meus Filhos e de cada um dos/as Amigos/as que arrastam consigo.
Ontem, na praia, eram um grupo de onze! Eu, sentada na areia, já com o Sol a esconder-se na Ponta do Sal, olhava-os. Dentro de água, entre mergulhos, risos, gritos provocados pela alegria de haver ondas para fazerem carreirinhas, pranchas a saltarem de uns para outros. Com o mais pequeno ao colo, enrolado numa toalha, a aproveitar-se do calor do meu corpo. Eu, sentada na areia, a pensar na sorte que tenho. Em poder ter os Filhos que tenho, em poder viver com eles estes dias fáceis, em poder ter os Amigos deles por perto, em poder fazer parte das memórias deles. Sempre!
Desde que as aulas terminaram, ainda não houve um único dia em que não tivesse de ir a uma das escolas. Exames, pautas, dúvidas sobre matrículas, recursos de notas e tralhas afins têm-me feito andar numa roda viva. Se o nosso horário de praia já não é o mais saudável em condições normais, este ano tem sido completamente fora dos limites do razoável, mas nem isso retira aos dias o sabor especial que devem ter nesta altura do ano. Tenho a certeza de que estes dias especiais, de férias, de sol mar e amigos ficarão gravados nas recordações de Verão de cada um dos meus Filhos e de cada um dos/as Amigos/as que arrastam consigo.
Ontem, na praia, eram um grupo de onze! Eu, sentada na areia, já com o Sol a esconder-se na Ponta do Sal, olhava-os. Dentro de água, entre mergulhos, risos, gritos provocados pela alegria de haver ondas para fazerem carreirinhas, pranchas a saltarem de uns para outros. Com o mais pequeno ao colo, enrolado numa toalha, a aproveitar-se do calor do meu corpo. Eu, sentada na areia, a pensar na sorte que tenho. Em poder ter os Filhos que tenho, em poder viver com eles estes dias fáceis, em poder ter os Amigos deles por perto, em poder fazer parte das memórias deles. Sempre!
New Look...forçado

Quando hoje abri o Vekiki, o fundo tinha desaparecido!
Experimentei a solução do informático (sair e voltar a entrar) mais do que uma vez. Nada! as minhas flores havaianas, o meu fundo verde e roxo, lindo de morrer, desapareceram para sempre, sem eu perceber como. O código continuava lá sossegadinho nas definições do blogue. Bem...toca a procurar um fundo novo que me agradasse minimamente. Escolhi este. Tem ar de praia e de férias que é o que eu mais quero neste momento!
Experimentei a solução do informático (sair e voltar a entrar) mais do que uma vez. Nada! as minhas flores havaianas, o meu fundo verde e roxo, lindo de morrer, desapareceram para sempre, sem eu perceber como. O código continuava lá sossegadinho nas definições do blogue. Bem...toca a procurar um fundo novo que me agradasse minimamente. Escolhi este. Tem ar de praia e de férias que é o que eu mais quero neste momento!
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