Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Decisões para 2011

Estas são as decisões que a Patrícia Reis, no seu Vão Combate, enumerou para 2011.
Por me identificar tanto com algumas delas (a maioria delas) pedi-lhe autorização e transpu-las para aqui.

«São várias e muitas incompreensíveis para quem não me conhece bem, mas aqui vão:

ignorar quem me ignora na verdade
dar importância e amor a quem me dá importância e amor
desistir de ajudar ou resolver os males dos outros pela simples razão que sou, muitas vezes, incompreendida e fico na merda
deixar de fazer coisas pelos outros quando claramente não as fariam por mim
[...]
desistir de carregar com o passado como se fosse uma camisola interior
dar-me tempo
escrever apenas porque sim, por necessidade
cuidar da minha saúde de forma consequente
fingir melhor que o crescimento dos meus filhos não me entristece
ficar contente com o crescimento dos meus filhos e as múltiplas coisas que fazem e conquistam
assumir de vez a fama de ser bruta, deixar de lado a hipocrisia social e só fazer o que quero e com quem quero
deixar de ter obrigações idiotas em datas determinadas por um calendário
dar prendas a quem gosto nos dias em que me apetece
festejar os sucessos [cá de casa] com mais alegria
delegar e deixar as coisas andarem, porque não há tempo para nada mas há sempre tempo para
[...]
dizer às pessoas que não estou disponível, apenas por não estar, sem ter de arranjar uma merda de uma desculpa
...
Existem mais umas tantas coisas, poucas, mas essas não se publicam em lado nenhum.

Desejo-vos um excelente 2011»

Último Dia de 2010



Termina hoje 2010.
Branco para entrar o novo Ano
Fitas do Bonfim para a protecção de cada dia
Havaianas porque não há nada melhor que o calor, porque não há nada mais cool para calçar no Verão, porque pés ao léu é o meu lema

Força para acreditar que tudo vai correr bem
Sorrisos para semear sorrisos à minha volta
Trabalho para atingir os meus objectivos
Tempo para dedicar às minhas letras (sem saber se vou conseguir adaptar-me ao Novo Acordo)
Tempo para dedicar aos de cá de casa

Em 2011 quero ser Muito FELIZ!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Singing and Dancing in The Rain

Daqui
O nº 2 foi para casa de uma Amiga. Para ela o ajudar a fazer um trabalho de história. Sobre um filme que viram em três aulas. Sobre um filme que ele me pediu que fosse alugar para vermos hoje ao serão, para depois o ajudar no trabalho.
Aproveitei e aluguei também um filme para os mais novos verem. [Para fazerem uma pausa nos jogos].
O nº 2 telefonou-me agora. Não me queres vir buscar? Sim, posso ir. Onde estás? Na cozinha, a arrumar a máquina da loiça. Ah. E vens já? Sim, posso ir já. Foste alugar o filme? Fui. Boa! Quanto me pagas por te ir buscar? Beijinhos, abracinhos e desculpa por teres de vir...
O facto de haver um operador de telemóveis que tem um tarifário que nos permite falar à borla uns com os outros durante o tempo que quisermos, dá direito a conversas muito parvas, mas adiante.
Desatou a chover torrencialmente e a trovejar e a relampejar. [A nº1 anda na aula de condução em Lisboa!]. Não me apetece nada sair de casa, mas tenho de o ir buscar e de devolver o filme dos pequenos, que é daqueles "novidades" que se paga um balúrdio.
A passagem de ano vai ser em casa. Por força das circunstâncias, que são muitas e variadas. Os mais crescidos têm programas, não comuns. Conversadinho, bem conversadinho, "convidei" o nº2 e dois amigos para jantarem em casa conosco. Saem depois do jantar, pode ser? Aceitaram. Disseram que eu sou querida. Fiquei contente. E apesar de ainda não ter decidido a ementa para amanhã (eu sei...estou um bocadito atrasada, mas daqui a bocado já penso nisso, com os meus livros de receitas ao colo) vou sair para a rua e Singing and Dancing in the Rain!!!
Podem achar estúpido, mas em mim, a companhia dos meus rebentos, opera milagres.

That's my way of Life

Aprender a Escrever



O Natal trouxe à nossa Família três telefones destes. Giros, super fashion, tipo blackberry dos pobres!
Ando completamente à nora para aprender a escrever sms's. Eu que já tinha uma técnica tão boa a escrever no modo inteligente do meu Nokia, agora pareço uma tótó. Primeiro que escreva um sms demoro horas. Para além de que as teclas são mínimas, não há acentos para as palavras...
Gosto dele, mas ainda estou na fase de aprender a conhecê-lo. Com jeito vai.

Debruçada sobre o rio, Lisboa

Daqui
Lisboa tem muitas casas, muitos prédios antigos, muitas fachadas de azulejos, muitos estendais de roupa aparafusados às paredes exteriores. Lisboa tem camisas a baloiçar ao vento de Inverno nesses estendais e tem homens e mulheres que assomam às janelas. Para ver quem passa. Para fumar um cigarro sem poluir o ambiente da casa onde vivem. Para saberem se hão-de sair de gabardine ou de sobretudo. Lisboa também tem homens que usam chapéu, uns à antiga, outros completamente fashion addicts. Lisboa tem sras que saem para ir à mercearia com a carteira das moedas na mão direita e o saco de rodinhas na esquerda. E sras que saem atarefadas, aprumadas e equilibradas em cima dos saltos altos, a caminho de carros modernos e rápidos que as levam a empregos diariamente absorventes. Lisboa tem gente, muita gente. Os que nela residem, os que nela trabalham, os que nela passeiam e namoram, e pedem esmola.
Mas Lisboa tem um tesouro que faz dela a cidade especial, mágica e romântica que é. Tem o rio que a enfeita, que a perfuma, que a ilumina. O rio da ponte sobre o Tejo, o rio que une margens de pessoas diferentes, o rio que deu origem aos cacilheiros e à música da saudade, o rio de onde partiram os que em tempos foram mais corajosos do que todos os outros, o rio que no Bugio se une ao mar. E a cidade ama o seu rio. Deleita-se a mirá-lo. Enfeita-se de locais para [o] poder namorar
Os miradouros

Torre de Pisa

Da Net
Quando, ontem, consegui finalmente sentar-me no meu sofá da sala os meus Filhos 1, 3 e 4 jogavam animadamente Mario na Wii. Se por um lado isso foi bom, porque não havendo televisão, também não havia desculpa para não pegar no Livro e terminá-lo, por outro lado, parecia que estava metida num verdadeiro salão de jogos público tal era o "cagaçal" que eles faziam.
Fui buscar o Livro. Eram poucas as páginas que me separavam do final e, tentando alhear-me do barulho da jogatana, lá consegui chegar ao último ponto final deste romance. Bom. Terminada a leitura de mais um livro da minha vida, fiz o que faço sempre que fecho um livro pela última vez. Acaricio-lhe a capa, certifico-me que nem as páginas nem as capa e contracapa ficaram dobradas, olho-o mais uma vez e guardo-o no móvel dos livros. No lado dos "já lidos". Estava precisamente a colocá-lo no sítio quando a prateleira, cedendo ao excesso de peso, tombou para o lado direito ficando apoiada no que está por baixo dela...mais livros, recortes de jornais e outros tesourinhos meus. O meu móvel antigo guardador de páginas está, neste momento, em formato Torre de Pisa.
Do lado esquerdo, o do monte dos "a ler", saíu Marina. Sempre quero ver durante quantos meses me acompanhará este livro...e quanto tempo demorará a voltar à sua posição normal a prateleira que agora se inclina para o lado direito!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Nice Holiday For U All

Daqui
Apetece-me falar de tanta coisa, mas não falo. Parece-me que já deixei para trás, na história deste blogue, as palavras ditas e escritas sobre mim. Não me tem sobrado o tempo necessário à escrita a que estava a começar a habituar-me. Na realidade ser Mulher é complicado e ser Mulher da maneira que eu sou não é tarefa simples nem é para todas as mulheres. [que me perdoem a imodéstia, mas estou já um pouco cansada de não ser reconhecido todo o meu trabalho, de não ser elogiado tudo o que faço, de tudo ser considerado não algo elogiável mas uma das muitas obrigações que tenho para com a Família].
Estas férias de Natal, que costumam ser de preguiça e muita calam, têm sido dias como todos os outros, com a diferença de que todos estão em casa, menos o Pai. Tenho saído cedo da cama e cedo começado os meus dias. Com a cabeça preocupada com muitas coisas e as tarefas domésticas a sobreporem-se às minhas vontades próprias, não tenho conseguido ter sequer tempo para terminar o Livro que anda comigo há meses. Não tenho tido capacidade para escrever. [salva-me sempre o autor destas fotografias que com a sua inspiração acaba por me contagiar. umas vezes melhor outras vezes menos bem, mas é a partir das imagens dele que me sinto com vontade de juntar letras].
Sinto que precisava de ajuda sobre como fazer prevalecer a minha vontade, sobre como saber lidar com o deixar os outros para segundo plano, de vez em quando. Não sei como o fazer e acabo por me perder.
Agora, por exemplo, tenho de me levantar do chão onde escrevo estas linhas e voltar para a cozinha onde estive enfiada todo o dia. Já fui questionada sobre o jantar.
Que fazer?
Fugir talvez!
Entretanto, aceitem os meus desejos de Festas Felizes!!!!

Jóia

Daqui
O coração fechou-se. para obras.
Disse que precisava de reflectir, que os corações também reflectem e quando o fazem precisam de estar fechados ao mundo.
O coração sente-se um pouco cansado e não sabe se se recorda de qual é a sensação de amar. a sensação que a ele está sempre ligada e que ele não encontra, faz tempo.
O coração está com vontade de bater forte, de fazer subir o sangue à face, de fazer descer as tremuras às pernas. mas não se lembra como se fazem estes truques.
O coração pensa, de tempos a tempos, que já não tem idade para estes sentires. mas rapidamente enxota os pensamentos e volta ao princípio.
O coração fechou-se. para obras. mas quer reabrir rapidamente. transformar-se em jóia rara no peito de alguém que sorrirá apenas porque sim.

Imortalidade


Li esta frase e senti-me alvo da pontaria certeira de um qualquer archeiro profissional. A frase trouxe à tona fragmentos de conversas à mesa do jantar de Dia de Natal. Não conversas mórbidas e agoirentas determinando o final próximo da vida de qualquer um dos membros da Família, mas conversas que nos transportam para os laços que unem todos os que se amam. A certeza de que nenhum de nós morrerá nunca se todos os que nos sobreviverem nos recordarem sempre. A presença física é tão apenas isso. O físico. Ao passo que a imortalidade é o que deixamos no que semeamos em cada dia. Os sorrisos ou as lágrimas, as palavras ou os silêncios, os gestos de ternura ou a ausência deles. A imortalidade é determinada por cada um de nós nas sementes que semeamos em cada um dos que nos rodeia.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Quantos Meses Faltam para o Verão?

Eu e a minha Máquina,
Algarve
Agosto 2010
I.
Ontem acordei pesada. Não pesada de peso mensurável na balança, mas de peso psicológico. Acordei sem vontade de acordar. Contrariada arranjei-me para sair e cumprir a obrigação (na maior parte das vezes um prazer) de reunir nas manhãs de segunda feira. Lá fui, sem vontade. Lá estive, sem vontade. Ouvi partilhas e experiências. Aplaudi feitos e conquistas. Aplaudi as minhas próprias conquistas e corri para casa assim que acabou. Almocei com as crianças, de férias. Voltei a sair. Programa entediante mas necessário, repartição de Finanças. Tirei o Livro da mochila e tentei terminar as páginas que me separam da palavra Fim. Não consegui. Tinha de estar atenta à passagem dos números no écran electrónico, não me conseguia isolar das conversas de muitas pessoas sentadas nas cadeiras da sala de espera, dos toques de telemóvel de um e de outro, da conversa telefónica de uma Mãe, ao meu lado direito, que queria partir para Braga antes que se fizesse de noite, da conversa telefónica de um senhor, ao meu lado esquerdo, que calmamente se mostrava indignado com acusações de dívidas que lhe eram feitas do outro lado da linha, ia olhando para mim (eu sentia-o apesar de não olhar para ele e fingir que estava presa às linhas de uma Cais por ali abandonada) em busca de compreensão, de um aceno de cabeça simpático...
Chegou a minha vez. Fui atendida simpaticamente por uma cara já conhecida, de maneira simpática! Assim se passou um dia.

II.
O dia hoje amanheceu diferente.
Estou com um espírito mais positivo e com mais energia. [A minha energia, às vezes, abandona-me e deixa-me sem vontade de fazer nada. Ora eu não posso dar-me a esse luxo de não fazer nada!]
Já fiz muitas coisas e estou agora dedicada "aquela" tarefa.
Os rapazes mais novos jogam Wii (presente de Natal do Pai). Saltam, gritam e discutem um com o outro.
O mais velho foi aos saldos. A mais velha foi aos saldos.

III.
Aproxima-se o fim. Do ano 2010.
Confesso-me muito pouco adepta das festas de fim de ano. Quase todas me soam a forçadas, a alegria encomendada, a sorrisos obrigatórios. Mal comparada, a alegria do reveillon soa-me quase tão falsa como a do Carnaval. Festa é quando nos apetece mesmo festejar e não quando a sociedade acha que é tempo de festejar! Ainda não sei o que vamos fazer...mas por casa vamos ficar, de certeza.

IV.
A fotografia deste post representa as saudades que sinto do Verão.

domingo, 26 de dezembro de 2010


Eu e a Minha Máquina
Jantar de Dia de Natal
Neste Natal não recebi um único livro.
Também não recebi um swatch.
Neste Natal recebi um vestido de cerimónia, preto, comprido, para usar daqui a duas semanas.
Neste Natal, uma das minhas sobrinhas falou-me dum livro de poesia. O nome do livro não me é estranho...tenho de investigar. Aconselhei outra sobrinha a comprar o Livro antes de regressar a França, onde vive e trabalha já há uns anos. [uma espécie de Prof. Marcelo em edição familiar...].
Recebi um acessório de porta chaves fantástico - uma miniatura de máquina fotográfica Diana F+. Do meu Mano fotógrafo. Estive a ver trabalhos dele. Fiquei curiosa relativamente a um livro de Herberto Helder cujas palavras ele utilizou. Tenho de ir pesquisar.

P'ro Ano Há Mais


Eu e a Minha Máquina
Jantar de Dia de Natal



Ontem foi o ponto final.
Dois dias que se resumem a três encontros familiares. Dum lado, doutro lado, dum lado novamente.
São dois dias em que as noites são longas, quentes, embaladas por sons de risos e gargalhadas.
São dois dias em que os abraços se multiplicam, em que as semelhanças se acentuam, em que as diferenças quase passam despercebidas.

Foram.
P'ro Ano Há Mais


sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

«Se Eu Podia Viver Sem as Minhas Bimbys?»








Poder 
podia,
mas não era
a mesma coisa!!!!


Christmas Eve

I.
Chegou. É hoje. O Dia dos dias. Para muitas crianças do planeta, para alguns adultos que conseguem manter em si a magia e a ansiedade próprias das idades tenras da infância na véspera de Natal.
Lembro-me. Da excitação deste dia há muitas, muitas vidas atrás. A excitação era tanta que acabava sempre em ralhetes. Os meus Pais, atarefados com os mil e um preparativos e nós, três, em alta excitação e confusão (mais ou menos o que acontece agora cá em casa).
Difícil gerir estes dias. Véspera com uns, almoço com outros, jantar de Natal com outros. Entre casas nos vamos dividindo, tentando viver a magia, tentando não desiludir ninguém, cheios de boa vontade e ternura e alegria para repartir.
São já poucas as crianças. Cá em casa, só um anseia verdadeiramente por este dia, por logo À noite. Fica numa ansiedade que quase lhe tira o sono. E não, não é o mais novo. É o penúltimo!
A todos os que aqui deixaram umas linhas em jeito de comentário do post anterior e de Feliz Natal, agradeço. À Joana um beijo especial. A todos os outros que vieram em silêncio, mil beijos especiais. Por continuarem a vir. Por não me abandonarem e não me fazerem sentir só, também aqui na virtualidade da existência.
II.
É para a cozinha que sigo. Em modo zen, interior, para preparar pratos que serão o almoço de Natal de uma outra Família. Uma responsabilidade que me apeteceu assumir. Um desafio que me apeteceu aceitar. O final de 2010 revela-se-me rico em desafios, revela-se-me o ponto de partida para uma outra vida.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Navidad

Daqui
O Natal tinha aura naquele tempo.
Um tempo longínquo, muito lá atrás no tempo, tão atrás que até parece impossível que tenha existido.
Afinal de contas os anos passam e as recordações têm tendência a ser empolgadas, como se tudo o que aconteceu fosse muitas vezes melhor do que aquilo que acontece.
Os cheiros são a memória mais forte desses dias. A lufa lufa diferente da de agora.
A importância da ida "à praça" comprar a abóbora para os sonhos.
A antecedência com que se comprava o bacalhau, retirando do exposto pequenas lascas salgadas para confirmar a cura, dando instruções ao senhor da guilhotina quanto ao corte das postas, os rabos que ninguém gostava.
A importância da compra do perú. De um tamanho considerável, mas sem esquecer a capacidade do forno. O tempero. Deixar de molho em água com limão e laranja para que a carne ficasse macia e saborosa. Fazer uma mistura de vinhos e licores para ir regando a assadura. O cheiro a espalhar-se por toda a casa, o verdadeiro cheiro do Natal.
Em casa da Avó os cheiros eram os dos fritos. Das mãos dela e completamente a olho, sem receita escrita, saíam os sonhos de abóbora, os coscorões e as fatias douradas.
Eram dias de muito trabalho que aos meus olhos eram dias mágicos. Agora que sei dar o valor ao trabalho que o Natal significa para quem o organiza, sei que eram dias estafantes apesar de em número de comensais não sermos muitos.
E afinal, o Natal dura apenas dois dias por ano. Dois dias em que todos queremos ser amigos, solidários, felizes. Dois dias para os quais trabalhamos, por vezes, um mês inteiro. Em 48 horas tudo termina. Em 48 horas a vida volta a ter o seu ritmo.
Amanhã é Natal, mas os cheiros são diferentes. Não há azevinho em jarras espalhadas pela casa, nem um alguidar enorme de barro na cozinha onde o perú amacia. Amanhã é Natal e ainda há presentes por comprar, embrulhar, e cartões por escrever.
Amanhã é Natal e não me apetece.

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