Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Postais de Natal

Postais de Natal dos
Gambozinos
(cliquem na palavra Gambozinos,
visitem o site,
encomendem postais de Natal)
Já tinha o post todo escrito.
De tanto saltar entre o endereço de gmail pessoal e o endereço de gmail do blogue, perdi tudo o que escrevi. Que raiva!!! Só me apetece deitar o computador pela janela fora.
Vou tentar reescrever.
Dizia eu no post perdido que depois de enfeitar a casa, fazer a árvore de Natal e espalhar presépios pela casa fora, há outro ritual que não dispenso.
Escrever Postais de Natal
É verdade. Desejar Bom Natal por mail ou sms não me encanta. Fosse eu qualquer coisa como milionária e gostaria de dar um presente a cada uma das pessoas de quem gosto, a cada uma das pessoas com quem me dou. Infelizmente não me posso dar a esse prazer de dar que me enche as medidas e o acto de escrever um postal para cada um daqueles que fazem parte da lista substitui um pouco o prazer de dar. No fundo, escrever postais personalizados é uma forma de dar um bocadinho de mim. Não escrevo dois postais iguais e não me limito ao Feliz Natal, Bom Ano Novo, da praxe.
Quando a minha carteira era mais recheada, juntava o útil ao agradável e eram postais da UNICEF os que enviava. Agora que a crise vem emagrecendo a carteira, tenho tido que optar por soluções menos dispendiosas e sem cariz humanitário...shame on me.
Todos os anos me sobram cartões que vou guardando religiosamente e que reciclo no ano seguinte. Já corri todos os sítios onde poderia ter guardado as sobras do ano passado e não dou com elas (as sobras!). Está-me a dar uma raiva...estou a ficar senil?...ou com Alzheimer?...não sei! O que sei é que já aqui tenho uma lista de 36 destinatários e postais, nicles!
Vou fazer mais uma pesquisa. De gaveta em gaveta, de móvel em móvel, de prateleira em prateleira. Se esta pesquisa manual e sem qualquer ajuda electrónica não der frutos, que remédio terei senão investir em novos cartões.
Que escreverei, envoloparei, selarei e enviarei pelo correio!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Da Matéria de Que Foram Feitos [e ainda são] os Meus Sonhos

Daqui
(blogue que acabei de descobrir e do qual já sou fã.
pelas imagens...e não só!)
Esta fotografia transportou-me, rápida e magicamente, para uma conversa que tive na passada terça feira com o meu MM nº1.
Falavamos sobre o futuro, sobre o que uma profissão pode ser, sobre de que pode ser feita uma profissão para que nunca deixemos de a amar com a paixão com que se deve amar tudo o que fazemos na vida.
Falavamos sobre a comunicação social e sobre todos os campos que pode abranger, sobre as várias perspectivas interessantes que pode ter.
Quando eu era jovem, tão jovem como este meu Filho nº2, sonhei ser médica. Não uma médica qualquer, vulgar de lineu, de consultório limpino, arrumadinho e bonito, ou mesmo de hospital, mas uma médica que atravessaria fronteiras, que viajaria para países onde a saúde não existe como um direito mas como um luxo de alguns. O meu sonho, aos 15 anos, era ser Médica sem Fronteiras. Queria sair do conforto e mergulhar de cabeça nos países pobres, no meio de pessoas carenciadas, ajudar, ajudar, ajudar. Era o sonho dos meus dias de estudante adolescente. Depois, as minhas falhas no saber matemático obrigaram-me a repensar o percurso académico e virar as agulhas do meu caminho.
A medicina de ajuda transformou-se em jornalismo de guerra. O mesmo pensamento - ir para locais de crise, de necessidade de ajuda -, porque as letras, as palavras, as frases, podem ter um impacto muito forte, podem ajudar a mudar o Mundo. Isto pensava eu na glória ingénua dos 16 anos.´
Educar Filhos é muito. Partilhar é um dos pedacinhos de educar e eu gosto de partilhar com eles. Gosto que eles saibam que eu também tive dúvidas, também tive incertezas, também andei baralhada até encontrar um caminho, apesar de não o ter percorrido até ao fim. Gosto que eles saibam que também tive sonhos e que, muitos deles, continuam a existir dentro de mim e a fazer-me lutar por eles. Gosto de lhes transmitir a ideia de que sonhar não é parvo, de que viver não é só difícil mas também é maravilhoso, de que a vida não é um caminho em linha recta e por isso os nossos sonhos podem transformar-se de um dia para o outro e o nosso percurso pode mudar de sentido, sem que precisemos de nos culpabilizar, de nos sentir estranhos.
Esta fotografia acordou em mim o sonho de poder contribuir para a mudança do Mundo. Um sonho que nunca abandonei e que tento realizar diariamente. Um bocadinho aqui, um bocadinho ali. Ajudar não custa nada. Transformar é possível!

Feel I Wanna Dance...Would You Dance With Me?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Estrela da Tarde [num rádio sem válvulas]

Daqui
Na minha casa há um rádio antigo. Já não toca há muito. Tem um problema de saúde próprio de rádios antigos, um problema de válvulas. Lembro-me quando o meu avô trocava válvulas da televisão a preto e branco. Agora já não tenho avô nem televisão a preto e branco. Tenho este rádio, que não toca e que não serve para muito mais do que para enfeitar a pedra de mármore da consola onde repousa. Digno, cheio de vontade de se mostrar melhor do que qualquer estereofonia comprada numa loja de electrodomésticos de massas.
Acaricio-lhe a caixa de madeira enquanto lhe limpo a poeira que sobre ele cai dia após dia. Penso-o capaz de me contar o que já passou, de me lembrar o que a minha memória já apagou por falta de espaço.
O meu rádio serve de serra livros, faz companhia a uma velha jarra de loiça onde os cravos nunca faltam e nunca perde a sua vontade de voltar a tocar...
...músicas de um tempo que de longínquo por tudo o que já aconteceu depois dele, me parece sempre ter sido perto de hoje.

8 de Dezembro

Eu e a minha Máquina,
Natal
Dezembro 2008

Dia de acordar cedo.
Dia de ir entregar uma máquina.
Dia de ir comprar um pinheiro para a árvore de Natal.
[tentativa frustrada de comprar uma artificial...passada a promoção dos 50% no leroy merlin, uma saltada ao ikea...desilusão com o tamanho das árvores que eram anunciadas no site por um preço fantástico...regresso à ideia do pinheiro não ecológico, o natural]
Dia de chegar a casa e dar uma geral rápida. Aspirar o chão, fazer as camas. Almoçar o resto do jantar de ontem [uma bimbice inventada, feita em tempo record, antes de sair para o corfebol]
Dia de pensar, por alto, nos presentes de Natal. O que dar a quem numa extensa lista de irmãos, cunhados, sobrinhos solteiros, sobrinhos casados, sobrinhos pequenos, sobrinhos mini. [tarefa mais ou menos cumprida, o delinear de quê a quem]
Dia de virar as salas do avesso para as enfeitar de Natal. Tirar da arca os enfeites, os presépios, os candeeiros de estrelinhas, os tapetes de estrelinhas, um sem número de jingle bells para dar à casa um ar natalício.
Dia de fazer um jantar rápido.
Dia de ser feriado. E véspera de dia de trabalho. E quase fim-de-semana.
Dia de, há uns anos atrás, se comemorar o Dia da Mãe. [hoje ninguém se lembrou disso...só eu...e não disse nada a ninguém].

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Descendência...

Eu e a minha Máquina,
Agosto 2008
Alentejo
I.
Não sei o que vai ser o futuro de cada um dos meus Filhos. Demasiadamente novos para definirem com certeza o que farão nos dias que os esperam, são felizes. Sorriem, riem, gritam e brincam uns com os outros. Com a atitude própria de quem está habituado a viver no meio de muitos outros, socializam. Riem e conversam com outros, da mesma forma que o fazem com os que lhes estão sempre próximos, os Irmãos e os Pais. O estado de felicidade que transmitem, sempre, nem sempre é bem entendido por quem lhes não é íntimo, já tendo sido admoestados pelo sorriso permanente. Estranha reacção, mas verdadeira. Que me põe a pensar na sociedade em que vivemos, no sentir das pessoas. ser-se feliz sempre, é estranho.
II.
Dos quatro, há um que é particularmente sensível e particularmente paciente com crianças. Os olhos dele sorriem quando os pequeninos o rodeiam e lhe pedem atenção. É com gosto que lhes faz as vontades e que pára o que estiver a fazer para se dedicar à brincadeira. Fico deliciada a olhar para ele.
III.
Os meus Filhos são especiais. Em muitas coisas. Orgulho-me deles por todas elas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Carta Ao Blogue

Querido Blogue,

calculo que estejas um pouco triste comigo. Desiludido até. Tu, que tens sido um companheiro fiel ao longo destes dois últimos anos, quase três. Sinto-te triste pela minha ausência, mas não tenho conseguido ter disponibilidade para me sentar a escrever. Não me abandones! Tu sabes que tenho andado numa roda viva...este fim de semana passou sem que tivesse dado por ele. Foram mais as horas em que estive fora de casa do que as que estive dentro. Ontem, era quase meia noite quando me sentei a jantar e a olhar um bocadinho para "o boneco". Também sabes o quanto me sinto feliz, não sabes? De repente, o meu Eu interior pacificou-se. Deixou de me atormentar com questões para as quais eu não consegui ter uma resposta que o contentasse. Existe paz nesta minha aceleração. Não penses que todas as outras tarefas que tenho foram desleixadas. Não, só tu tens sofrido com a minha nova actividade. Tudo o resto se mantém. As horas passadas na tábua, as horas passadas no vai e vem de pôr Filhos e recolher Filhos, as horas passadas no apoio ao estudo e TPC, as horas passadas na cozinha onde as minhas "ajudantes robotizadas" não têm direito a descanso...sim, consigo fazer tudo e dar conta de tudo...menos de ti meu querido confesor, meu seguidor fiel.
Não te zangues. Fica sempre por perto. Sabes que em qualquer bocadinho livre, é para ti que os meus dedos correm, é em ti que a minha cabeça pensa.
Um post por dia, pelo menos, sei que consigo garantir-te.
Um beijo.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Cartas


Daqui

Não me obrigues a escrever-te.
Não hoje.
Não tenho nada para te contar e tudo o que te pudesse dizer poderia parecer estranho se o dissesse por palavras escritas e inscritas num papel que em qualquer altura poderás rasgar, fazer desaparecer, queimar e transformar em cinzas que o vento, por mais fraco que sopre, poderá levar para muito longe.
Não, escrever-te deixou de fazer sentido.
Duvido até que leias qualquer uma das palavras que quase sem querer deixo escritas pelo meu caminho.
Não há sinais.
Não há comunicação.
Acabou.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Pensamentos Esquizofrénicos (ou, sem pés nem cabeça...)

Daqui
Porque ultimamente nada se tem passado.
De significativo que mereça a minha reflexão e palavras.
De maravilhoso que mereça linhas cheias de adjectivos e substantivos e vírgulas e pontuações inspiradas.
O que se tem passado de diferente de outros dias, semanas e meses da minha vida, não quero que seja dito aqui, no espaço que é o meu caderno de escritas. Umas criativas, outras menos.
Para além do que se tem passado e que não quero escrever aqui, porque transformaria este espaço num outro, têm-se passado também outras coisas que não quero contar.
Porque ninguém tem que saber tanto da minha vida quanto eu.
Pudesse eu ser duas. 
Ficaria aqui uma. 
Doméstica e bem comportada.
Largaria a outra.
Deixá-la-ia atravessar os espaços que a imaginação lhe pedisse que fossem atravessados.
Cruzando lugares, somando nomes de pessoas num outro caderno, fino, de páginas amareladas e de capa azul escura. Lugares e nomes que se entrelaçariam e dariam origem a palavras inventadas. Sentimentos retirados de experiências não vividas, sentimentos avassaladores.

Não, por aqui não acontece nada.
Apenas mais um dia que termina, depois de outro e de outro. Apenas mais um dia.
Acaricio a madeira da minha cadeira antiga, estofada por mãos hábeis de quem conheceu a moda de dias idos. Está quente neste canto da casa. Puxo a manta para as pernas. Aconchego-me e deixo-me viajar. Pelas páginas de um qualquer livro que não interessa se está no meu colo ou apenas na imaginação do meu olhar.

Um Problema de Bateria


A minha carrinha anda cansada, a precisar de férias.
O frio que tem estado e a humidade que durante a noite se acumula por cima e dentro dela, também não ajudam.
Não morasse eu em frente a uma bomba de gasolina com estação de serviço incorporada e estava bem tramadinha. Eu e os meus Filhos que dependem da boleia.
Quase todos os dias temos de ir pedir ao sr. da bomba que nos venha dar um bocadinho de carga à bateria para podermos arrancar do lugar.
Não deixa de ser engraçado, mas se calhar vou ter de pedir ao Menino Jesus ou ao Pai Natal que me ofereçam uma bateria nova!

Com Um Dia de Atraso

Deixo o laço vermelho.

Em memória dos que sucumbiram à doença
Em sinal de apoio a todos os que lutam contra ela
Em sinal de solidariedade para com todas as crianças que ficaram orfãs 

Uma chamada de atenção para todos nós
A SIDA 
pode prevenir-se e não é

uma doença de alguns!

A Minha Cidade

Daqui
O Natal que se aproxima devolve-me à lembrança imagens de outros natais. Os natais da minha infância, da minha juventude. Os natais em que Lisboa era o palco de tudo. As lojas que eu frequentava com a minha irmã, donas de um pequenino orçamento que distribuíamos por presentes para Pais e Avós. Eram sempre as mesmas lojas, na mesma Avenida de Roma. Lisboa não me faz falta mas está dentro de mim em determinadas alturas. O natal é uma delas.

As imagens do mercado de arroios onde se comprava a abóbora para os sonhos
As imagens da cozinha dos meus Avós onde tudo acontecia para que fosse Natal à mesa
As imagens das jarras de azevinho
As imagens dos pequenos cartões para os presentes que se compravam na tabacaria da porta ao lado
As imagens dos embrulhos que se faziam mais ou menos às escondidas e que se apalpavam também à sucapa dos adultos
As imagens de natais tão diferentes

Este ano o Natal afigura-se ainda mais complicado do que nos últimos anos. Não tenho lista feita nem me apetece fazê-la. O meu lado Grinch nem sequer está ao de cima, porque ainda não consigo pensar em Natal...
...mas consigo pensar na minha cidade, que eu acho linda e que a Luísa fotografa tão bem!

"Naquele momento creio ter entendido: a cidade não é um lugar. É a moldura de uma vida, um chão para a memória. Enrolei a linha, e regressei a casa, o poente avermelhando a paisagem e os flamingos trazendo o céu para junto da terra. Então, ganhei certeza: a cidade em que nasci estava destinada a nascer de mim. Um arame invisível nos prendia os pulsos, a mim e à minha terra natal." 
in Pensageiro Frequente
A Cidade Sonhada,
Mia Couto

M(ã)e(ditando)


Estudar-se o que se gosta pode fazer toda a diferença em termos de classificações finais.
Penso que todos nós, Pais e Mães, somos unânimes em afirmar que aos 14, 15 anos, os nossos Filhos são ainda muito imaturos para poderem decidir o que querem fazer da vida que ainda está tão longe, no sentido de que fazer qualquer coisa da vida significa saber o que se quererá fazer como profissão quando a idade adulta a isso o obrigar.
No ano lectivo anterior a este em que nos encontramos foi complicado gerir a insatisfação, a dureza de horários e a extensão de matérias. O tempo não era suficiente para tanta informação e as bases eram frágeis demais para conseguir sustentar a matéria que o secundário trazia consigo. Foi um ano muito complicado mas que serviu para que percebessemos (Filho e Pais) que aquela não era a área certa!
Novo ano lectivo, nova área de estudos, o mesmo ano de escolaridade. Uma carga horária muito mais racional, libertando algumas tardes para o Mar. Matérias que o fazem estudar com gosto porque as percebe, porque não as sente como algo completamente estranho e "chinês". 
As notas a subir. A auto-estima a subir.
"Que vai ele fazer quando o secundário terminar? A área de estudos em que estava no passado ano lectivo é muito mais abrangente e com muitas mais saídas profissionais. A área das humanidades é uma área mais virada para o sexo feminino."...
Tal como já aconteceu com a Irmã, só tenho um conselho para dar. Estudar o que nos dá gozo. Os anos que passamos a estudar são muitos e encaixados num dos melhores períodos da nossa vida, então que o estudo seja uma característica também agradável destes anos e não a maior seca de todos os tempos! Quando o tempo da profissão se aproximar, logo pensaremos qual será a que mais se adequa.
Para já, fico feliz com cada sms que chega dando conta de mais uma boa classificação num teste.

Mac & Me


Hoje trabalho num MacBookPro.
A começar pelo tamanho do écran e pela nitidez com que vejo os meus blogs preferidos, tudo isto é um novo Mundo.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Com Dezembro a Começar...

...o dia surgiu com sol que brilha sobre água que a chuva deixou em poças pelo quintal. A cozinha estava fria, gelada, em comparação com o resto da casa. O final de dia ontem encontrou-me adoentada e sem força para muito mais do que dormir no sofá, mudar-me para o quentinho do quarto e voltar a dormir até hoje de manhã. Não ficou pão a fazer. Saída do quentinho, direitinha para o frio da cozinha. Optei por fazer pães de leite para o pequeno almoço e, já que o dia vai ser inteirinho de estar em casa, massa a mais e ficam já feitos para o lanche. Sumo de laranja. Tomámos um belo pequeno almoço.
O sol aquece-me as costas quando me sento no meu lugar da mesa de refeições. Já dispersou a Família. TPC's e Estudo, almoço em casa de amigos, compra de material escolar, fiquei eu e os pequenos. Na mesa da casa de jantar o sol aquece-me. Rodeio-me dos meus papéis. Organizo trabalho, escrevo os postais de Natal que vou enviar aos meus clientes, tento pensar. Antevejo uma tarde de trabalho doméstico reforçado para que os restantes dias desta semana cortada ao meio por um dia de descanso não sejam uma dor de cabeça.
O dia escurece subitamente. A luz torna-se mais ténue...
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