Vale a pena espreitar esta notícia sobre 
Quando eu era miúda, em casa dos meus Avós Paternos, vivia uma Prima do meu Pai. Era completamente "apanhada" por este Senhor. Não havia filme dele que ela não conhecesse. Não havia filme que estreasse com ele que ela não fosse ver a correr!Escusado será dizer que era um gozo pegado. O meu Pai e o meu Tio fartavam-se de gozar com ela. Ela não se importava. Solteirona, aquele era o seu Amor platónico!
Íamos a caminho do Casamento quando ouvi a notícia da morte. Arrepiei-me toda, mas quero acreditar que um homem como este não morreu, apenas passou para uma outra dimensão. E de lá vai continuar a ver-nos admirá-lo na obra magnífica que nos deixou.
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O M.M.2
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A minha Máquina noutras Mãos
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A minha Máquina noutras Mãos....
Os Noivos entraram, depois de todos os convidados estarem instalados nas mesas respectivas, ao som de Mamma Mia, dos Abba, e das palmas de todos.
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A minha Máquina noutras Mãos
Tudo começou em Fevereiro. O Primo confessou-me que iria fazer o Pedido de Casamento, com anel à séria e tudo o que manda o protocolo.
Eu e a minha Máquina, antes do Casamento
Nas últimas semanas já não sei quem andava mais stressado, ele ou eu. Com medo que a roupa que tinha decidido levar não fosse suficientemente chique para o tipo de casamento que ia acontecer. Ele lá me ia sossegando, e eu stressando...
Até que o Dia D chegou. Aqui por casa foi uma manhã de correria entre cabeleireiro e preparativos de última hora. A hora de vestir as toilletes foi divertida. Os rapazes habituados a calças a cair pela cintura abaixo, T-shirts e ténis, transformaram-se completamente depois de vestidas as calças (no sítio certo), as camisas, os blasers e os sapatos. Estavam, palavras do M.M.1, "uns verdadeiros queques"...
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Entrada na Igreja. Conversas de ocasião com este e aquele. Fotografias...
burburinho...os miúdos "Vem lá a Noiva..."...a música começou a tocar...a Noiva a entrar...
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A minha Máquina noutras mãos, dentro de Igreja
Começou a cerimónia religiosa celebrada por um Amigo da família da Noiva
- Senhor Dom Januário -
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A minha Máquina noutras Mãos...os Noivos à espera das Alianças!
Segundo os "informadores" que eu tinha perto do Altar, o Noivo esteve a chorar durante toda a cerimónia...não fossemos nós Primos...eu também não pude deixar de chorar.
A cerimónia terminou ao som da canção "Eu Sei" (Sara Tavares) interpretada por uma Amiga dos Noivos.
Cá fora, para além do arroz e das pétalas de rosas, aguardavam os Noivos:
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Todos os Familiares e Amigos (fotografados pela minha Máquina)
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Uma banda a tocar no Coreto (Eu e a minha Máquina)
Saímos deste largo simpático para a Quinta de D.Carlos, mesmo ali ao pé. Deixámos os Noivos sair primeiro e eles foram assim:
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O M.M.2 e a sua Máquina
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A minha Máquina noutras Mãos, 
E pronto!
Não sei se me dão essa importância ou não, mas devem ter reparado que hoje não fiz nenhum post inteligente logo pela manhã e que também quase não escrevi.Logo de manhãzinha saí de casa furibunda com as minhas quatro crias. Desliguei o rádio do carro e a única "música" que ouviram de casa até aos portões das Escolas foi a de uma Mãe desesperada e pronta a ter um ataque cardíaco de tanta fúria...
Também já desabafei e ouvi conselhos sábios (obrigada!), mas garanto que isto não está fácil.
Eu já estou habituada a que as Mães trabalhadoras me digam que andam cansadas, esgotadas, stressadas, como se eu fosse uma espécie de Fada que entra na vida delas, que tem o condão de as ajudar sempre, de as perceber de um modo quase divino porque eu tenho "uma vida santa".
Também já estou habituada a que ninguém considere esta minha opção de vida como importante...ser dona-de casa...piroso...já não se usa...coitada...não me importo, eu gosto. Penso muitas vezes que fiz a opção certa pelos meus Filhos, pela minha sanidade mental e que se fosse hoje faria o mesmo. Tenho vantagens e desvantagens nesta opção de Vida e a maior desvantagem é a da dependência económica.
Só não consigo habituar-me a que os meus Filhos não compreendam como é duro o meu trabalho. Não consigo habituar-me a que me vejam trabalhar todo o dia (estou em casa há 10 anos, há 10 anos que não tenho férias) todos os dias e não achem que eu preciso de ajuda. Não me habituo à ideia de que eles não percebam que existe uma Vera que também é Mãe. Deles.
Pronto...já está!
Já partilhei o meu silêncio de hoje. Amanhã estarei melhor, com certeza!
Não entendo as pessoas que não cultivam as suas relações de Amizade e até mesmo as familiares. Todos nós precisamos de outros para sermos felizes. Precisamos de ter com quem desabafar quando o choro se instala cá dentro e parece que nos vai sufocar. Precisamos de ter com quem dizer disparates, rir a bandeiras despregadas, saltar para cima de uma mesa e dançar. Precisamos de quem nos chame a atenção quando fazemos figuras "tristes". Precisamos porque precisamos. Há um tempo houve uma pessoa que me disse que gostava de mim porque eu era uma pessoa que cultivava as amizades, que fomentava o contacto e o convívio entre as pessoas. Fiquei com isto cá dentro do meu peito, da minha cabeça, porque realmente eu gosto de pessoas e não gosto de me afastar. Dá-me prazer ir conhecendo, ir criando laços por esta ou aquela afinidade, ir cruzando quem conheço agora com quem já conheço há mais tempo, ir "inventando" motivos para me/nos juntar. Não, não é uma questão de disponibilidade, é uma questão de Amar pessoas, Amar quem me rodeia e ensinar a Amar.
Recebi uma reclamação! 
Não consegui resistir. Pedi um. Estava quentinho, estaladiço, maravilhoso. Há que tempos que não comia um pastel de nata...enquanto comia ia ralhando mentalmente comigo "Estúpida, a comer doces logo de manhã, depois aborreces-te com a balança, depois ficas em crise porque há centímentros em ti que não deviam existir, és mesmo burra,...."Quando acabei de comer e de me massacrar estava enjoada :-((.
Bem feita!
Esta fui buscá-la aqui
Eu e a minha Máquina, Natal 2007
Porque é que o skate tem que ser tratado como se fosse um bébé?
Os bébés não poem viajar à frente, certo? Mas este tem sempre que ir à frente. Depois a minha mala, que tem de ir à frente, ao pé de mim, é que é sempre atirada sabe-se lá p'ra onde, pisada...fico chateada, claro que fico chateada. E depois ralho. E depois fico com peso na consciência de estar a ralhar às 8 da matina...não há Mãe que aguente!
Isto de só se ter um computador, um posto de Internet, numa casa de Família Numerosa é giro. Obriga-nos a partilhar, a respeitar o espaço e o tempo de cada um em frente ao écran.Por outro lado tem o inconveniente de ficar cheio de porcaria que todos decidem guardar e de porcaria que o anti-vírus, sabe-se lá porquê, deixa passar.
Agora estamos numa onda de lentidão que só me apetece dar-lhe estalos. Passa a vida a ir abaixo e demora horas a fazer seja o que for...estou mesmo a desatinar com isto.
Já lhe fizemos um scan vírus e detectámos toneladas deles, mas a lentidão continua...
Acho que também não gosta de pensar que o Verão acabou...
