Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Christmas Eve

I.
Chegou. É hoje. O Dia dos dias. Para muitas crianças do planeta, para alguns adultos que conseguem manter em si a magia e a ansiedade próprias das idades tenras da infância na véspera de Natal.
Lembro-me. Da excitação deste dia há muitas, muitas vidas atrás. A excitação era tanta que acabava sempre em ralhetes. Os meus Pais, atarefados com os mil e um preparativos e nós, três, em alta excitação e confusão (mais ou menos o que acontece agora cá em casa).
Difícil gerir estes dias. Véspera com uns, almoço com outros, jantar de Natal com outros. Entre casas nos vamos dividindo, tentando viver a magia, tentando não desiludir ninguém, cheios de boa vontade e ternura e alegria para repartir.
São já poucas as crianças. Cá em casa, só um anseia verdadeiramente por este dia, por logo À noite. Fica numa ansiedade que quase lhe tira o sono. E não, não é o mais novo. É o penúltimo!
A todos os que aqui deixaram umas linhas em jeito de comentário do post anterior e de Feliz Natal, agradeço. À Joana um beijo especial. A todos os outros que vieram em silêncio, mil beijos especiais. Por continuarem a vir. Por não me abandonarem e não me fazerem sentir só, também aqui na virtualidade da existência.
II.
É para a cozinha que sigo. Em modo zen, interior, para preparar pratos que serão o almoço de Natal de uma outra Família. Uma responsabilidade que me apeteceu assumir. Um desafio que me apeteceu aceitar. O final de 2010 revela-se-me rico em desafios, revela-se-me o ponto de partida para uma outra vida.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Navidad

Daqui
O Natal tinha aura naquele tempo.
Um tempo longínquo, muito lá atrás no tempo, tão atrás que até parece impossível que tenha existido.
Afinal de contas os anos passam e as recordações têm tendência a ser empolgadas, como se tudo o que aconteceu fosse muitas vezes melhor do que aquilo que acontece.
Os cheiros são a memória mais forte desses dias. A lufa lufa diferente da de agora.
A importância da ida "à praça" comprar a abóbora para os sonhos.
A antecedência com que se comprava o bacalhau, retirando do exposto pequenas lascas salgadas para confirmar a cura, dando instruções ao senhor da guilhotina quanto ao corte das postas, os rabos que ninguém gostava.
A importância da compra do perú. De um tamanho considerável, mas sem esquecer a capacidade do forno. O tempero. Deixar de molho em água com limão e laranja para que a carne ficasse macia e saborosa. Fazer uma mistura de vinhos e licores para ir regando a assadura. O cheiro a espalhar-se por toda a casa, o verdadeiro cheiro do Natal.
Em casa da Avó os cheiros eram os dos fritos. Das mãos dela e completamente a olho, sem receita escrita, saíam os sonhos de abóbora, os coscorões e as fatias douradas.
Eram dias de muito trabalho que aos meus olhos eram dias mágicos. Agora que sei dar o valor ao trabalho que o Natal significa para quem o organiza, sei que eram dias estafantes apesar de em número de comensais não sermos muitos.
E afinal, o Natal dura apenas dois dias por ano. Dois dias em que todos queremos ser amigos, solidários, felizes. Dois dias para os quais trabalhamos, por vezes, um mês inteiro. Em 48 horas tudo termina. Em 48 horas a vida volta a ter o seu ritmo.
Amanhã é Natal, mas os cheiros são diferentes. Não há azevinho em jarras espalhadas pela casa, nem um alguidar enorme de barro na cozinha onde o perú amacia. Amanhã é Natal e ainda há presentes por comprar, embrulhar, e cartões por escrever.
Amanhã é Natal e não me apetece.


Vi isto publicado no Dias Úteis, do Pedro Ribeiro.
Trouxe-o comigo porque é mais ou menos o resumo do que sinto.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lufa Lufa


Casa - Algés.
Moedas no parquímetro. Moedas engolidas e ticket népia. Mudança de parquímetro.
Elevador [odeio elevadores], 16º andar. Tranquilo.
Destino atingido, claustrofobia superada.
Preparação. Trabalho. A meio rebentam os fusíveis. Recuperar a energia. Voltar ao trabalho.
Algo corre mal. Não solucionável ali, naquele momento.
Algés - Lagoas Park. Resolvido o problema.
Lagoas -Casa.
Camas.
Aspirador.
Tábua de engomar e ferro.
Turcos. Lençóis.
Casa - Algés.
Fila na Marginal. Acesso à A5 cortado. Fila e mais fila. Sono.
Algés. Elevador. 16º andar.
Experiência. Tudo nos trinques.
Regresso ao carro. Chuva e mais chuva. Vidros embaciados. Fila e mais fila. Sono.
Enfim em casa!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Not Wishing List

Sinceramente, não sei se parece bem ou mal não ter um único desejo nem uma lista de Natal.
Serei demasiadamente consciente da crise para me atrever a sonhar com um presente surpresa no sapatinho ou tão desligada desta loucura de consumo que "não estou nem aí" para listas ou compras?
Quase me sinto mal se disser que tenho tudo o que preciso, mas essa é a verdade.
O que para mim é mais importante é o que não se pode comprar e que espero ter sempre, durante o próximo ano - pessoas à minha volta, com vontade de estarem à minha volta. Não por egocentrismo, mas por puro prazer de ter pessoas com quem conversar, com quem trocar ideias, com quem aprender, de quem gostar, que gostem de mim. Amizade.
De seguida, intimamente e agora publicamente, desejo-me sucesso. Quero-o imenso.
Ao Pai Natal digo-lhe que o que mais me faz feliz é aquilo que ele já sabe, páginas e páginas cheias de palavras e frases de outros. Não importa o tempo que demorarão a ser lidas, importa que existam para que eu me sinta sempre acompanhada.
E é só!

Messed Room


Já tinha avisado.
Uma das tarefas urgentes destas férias de Natal - limpeza/arrumação a fundo ao quarto dos mais novos.
Hoje está a ser o Dia.
Uma forma de descarregar a energia negativa acumulada por não ter conseguido marcar demonstrações para esta semana, por não conseguir atingir o objectivo que me propus a mim mesma para o mês de Dezembro.
Tirei para fora do quarto cadeiras de secretária, blocos de gavetas, brinquedos. Enchi um saco IKEA de brinquedos para dar. Enchi um saco IKEA de roupa para dar. Casacos. Os meus filhos são alérgicos a casacos e por isso os que têm vão ficando curtos e apertados apesar de quase novos.
Lavei vidros (por dentro), aspirei, limpei pó e passei esfregona. Tirei roupa das camas e fiz uma pilha que há-de encher umas duas máquinas.
Estou a fazer uma pausa. Curta. Vou retomar o trabalho!
Quanto às demonstrações...que alguém queira surpreender um ente querido com um belo presente na próxima sexta feira é o único desejo que tenho para o meu Natal!

A Passo e Passo Vamos Chegando....

...ao dia.
Este ano tem-me custado um bocado a entrar no espírito de Natal. Cumpri a data de montar a árvore de Natal e os presépios. Aos poucos fui juntando presentes. Os cartões de Natal que são um dos meus clássicos e que os meus destinatários já reclamaram ainda não ter recebido, continuam em stand by mas até ao Dia de Reis ainda estou a tempo e espero conseguir enviá-los. Já fui comprar cartolinas para fazer os cartões para os presentes. Ainda tenho presentes para embrulhar e um por comprar. O mais difícil. O de quem não liga a presentes...
Queria ter trabalho esta semana e não tenho.
Aceitei um extra e espero sinceramente que corra muito bem! É uma responsabilidade grande. Afinal de contas é Natal.
O meu blogue ressente-se. Em cada dia que passa o dia passa e eu sem saber o que escrever.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Férias

Hoje foi o último dia. De aulas.
Discutiram notas e fizeram auto-avaliações. Para casa, vieram os comentários ao que foi dito pelos professores, ao que foi argumentado pelos alunos, às situações que consideraram injustas. O comportamento e a conversa na sala de aula penalizam. Os meus filhos são fortes na conversa.
As férias do Natal são as minhas preferidas, apesar de ser nas do Verão que me sinto mais de férias. Estes quinze dias são os dias da Família, por excelência. Gosto do quentinho de casa e de não ter que sair para pôr e buscar.
Hoje também houve um acontecimento especial que pontuou o meu dia. Gostei de me ter oferecido, gostei que o meu oferecimento tivesse sido aproveitado. Mais duas pessoas a juntar ao meu album de pessoas. Queridas. Gostei de as ter conhecido.
Sigo agora para um jantar de equipa Bimby depois de muito stress para gerir jantares, jogo de corfebol, crianças.
Vou

Christmas

O Silêncio da Paz [Interior]


Daqui

Alturas há em que o chão parece me querer fugir dos pés. Escorrego, sinto-me em desequilíbrio constante, amparo-me, mantenho-me direita e sigo em frente.
A escrita é o meu centro gravítico quando a vida parece querer atirar-me borda fora. É na escrita que faço a minha terapia, como se falasse de mim para mim, como se eu fosse as duas parte de uma sessão. Eu e a terapeuta de mim.
No momento em que a vida decide parar de me balouçar nos seus ramos, o chão mantém-se plano e fácil de palmilhar. As palavras deixam de rodar incessantemente a pedir que as liberte. Aninham-se umas nas outras no conforto do sossego e pedem que as deixe repousar. E eu, que amo as palavras, aconchego-as em mim. Pego-lhes ao colo e embalo-as como se de um filho se tratasse. Deixo-as descansar de tantos dias de exigência. Deixo-as esconderem-se na parte de mim que descobriu que há mais para lá de mim mesma. Na parte de mim que, escondida também, me fazia igonorar-me.
Sigo o caminho.
Gosto de mim por isso.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Assim Acontece...

Daqui
...mas não devia acontecer!
Resta-me pensar em explicações transcendentais para justificar a tristeza que estou a sentir.
Os seres alados que moram lá pelo céu azul precisavam mesmo de alguém cuja voz os fizesse sorrir, cujo sorriso e calma os fizesse acreditar, cujas palavras os inspirassem.
Sim, foi isso, de certeza que aconteceu quando enviaram à Terra, ao corpo deste Senhor, um raio que lhe fez parar o coração.
Sinto-me mais pobre. Há pessoas que fazem parte de mim, da minha vida, das minhas recordações e que não compreendo vê-las desaparecer.
Tive a sorte de trocar comentários de blogue com ele. Tive a sorte de me aceitar no seu grupo de "facebookianos". Sinto-me, por isto, um bocadinho especial. Sinto que com ele vai um bocadinho de mim, o bocadinho de quem o admirava como profissional.
Estou triste. Por mero acaso vesti-me de preto. Com uma echarpe vermelha. Acho que se ele me vê, está a sorrir.
Até logo Carlos!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje já é Dia 15!!!!


Se nada mudou no calendário, a véspera de Natal é a 24 de Dezembro. Hoje é dia 15. Se os meus neurónios não me deixam ficar mal vista, faltam precisamente nove dias para a véspera de Natal. Estou em pânico!!!!
Ainda não escrevi os meus postais. Hoje fui a correr, logo pela manhã, ao sítio onde os comprei no ano passado e não havia nem um para amostra.
Ainda não pensei como vou fazer os cartões para identificar os presentes.
Presentes? Ah, pois...aquelas compras que se fazem nesta altura do ano e que se pede ao Pai Natal que transporte de um lado para o outro no seu mega saco vermelho. Pois...tenho os dos M.M.'s mais novos.
O M.M mais velho dispensa presentes. Precisa de uma prancha nova que isto de crescer não dá tréguas e as pranchas também deixam de servir, como a roupa. Prefere receber cash para ir amealhando até ter o suficiente para mandar fazer uma prancha nova, à medida.
A Catarina também não pediu nada de especial e deu-me uma listinha só para eu não ficar muito triste...
O Pai das crianças também nunca quer nada...
...mas depois temos uma resma de sobrinhos, cunhados e cunhadas, pais e sogros.
E depois ficamos encurralados naquela loucura das compras de última hora, em centros comerciais apinhados de gente, de barulho, de desarrumação, de cheiro a saldos no dia 26. E depois eu fico com aquele mau feitio próprio de Grinch....
Vale-me o Natal não ser cá em casa este ano. Pelo menos estou livre de pensar em marcadores de mesa, em toalhas, loiça, talheres, copos e travessas. Passaremos os dias 24 e 25 a saltitar de uma casa para outra, de uma Família para outra.
Ah, é verdade, talvez fosse bom fazer pelo menos uma listinha de hipóteses, não?
Vou pensar nisso. Afinal ainda faltam nove dias para a Véspera de Natal!

Eterna Questão, Eterno Dilema

Daqui

A Humanidade evoluíu.
Os homens, descontentes com a ineficácia da sua humanidade, estudaram. Investigaram. Testaram. Inventaram.
Os homens conseguiram encontrar forma de evitar doenças, de prolongar a resistência humana, de prolongar a vida.
A Humanidade vive mais. Durante mais tempo. Com mais resistência ao meio ambiente, aos bichinhos pequeninos que por aí pululam e se instalam e nos põem doentes.
Os homens ficaram contentes. Grande avanço no combate às doenças. Melhor alimentação, melhores condições de trabalho.
A Humanidade vê-se rodeada de máquinas. Que lhe facilitam o trabalho. Nas fábricas. Nos campos. Nos escritórios. Nas cozinhas. Nos lares.
Os homens sorriem. Os seus cérebros, trabalhadores incansáveis, sentem-se felizes por serem capazes de simplificar tarefas que tradicionalmente eram duras, exaustivas, perigosas, rotineiras.
A Humanidade dispersa os interesses. Os auxiliares mecanizados permitem que os cérebros se ocupem com mais, com outras tarefas.
Os homens veêm-se rodeados de compromissos, de marcações, de dispositivos que os relembram disto ou daquilo, de entrepostos virtuais que necessitam a sua atenção. os homens desesperam.
O tempo, o tempo, a corrida contra o tempo.
A Humanidade começa a olhar para trás. A sentir as saudades do tempo em que o tempo sobrava. Agarra-se às recordações e relembra-as, cultiva-as. Surgem os gostos retro, os objectos retro, a roupa retro.
Os homens, rodeados de máquinas que fazem tudo rapidamente, que resolvem questões aborrecidas num simples carregar de botão, estão desesperados pela simplicidade dos dias em que as tarefas eram complicadas.
A Humanidade questiona o seu cérebro produtivo.
Os homens pedem mais tempo para ter tempo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

No Escuro da Noite [Lisboeta]

Daqui
O que faz dela tão especial?
As ruas inclinadas?
O cheiro do rio?
A maresia que se espalha e deixa as pedras da calçada escorregadias aos passos?
A cidade não me deixa indiferente de cada vez que a visito, mesmo que seja uma visita de corrida.
Sábado. Lisboa envolta no branco cinzento da chuva miúda e da humidade. O GPS a guiar-me os passos. O destino era-me familiar. O destino revelou-se-me estranho. As ruas tornaram-se avenidas. Os prédios cresceram dum lado e doutro, ao fundo o cemitério que dantes era tão longe. As lágrimas a saltarem-me aos olhos ao avistá-lo ali tão perto, morada de quem já não está comigo.
Hoje. Lisboa mergulhada na escuridão da noite. Em alguns pontos iluminações especiais que lembram a quadra da amizade e dos presentes. Mergulho num ponto desconhecido da cidade. Descubro mercearias de bairro, prédios cobertos de azulejos maravilhosos, varandas antigas de prédios restaurados, ostentando anúncios de aluguer e de venda. Penso que era capaz de ser feliz num deles, numa daquelas casas, por detrás daquelas vidraças. E perco-me. Apesar do GPS. Perco-me porque me quero perder, de propósito. Estou sozinha, dentro do meu carro completamente emporcalhado, cheio de areia de praia, skates e rip sticks, já fiz o que tinha a fazer em Lisboa. Tenho um GPS, estou em Lisboa, num dos seus bairros mais "in" e apetece-me baralhar o sistema de navegação que me devia pôr no caminho certo para casa. Subo e desço, enfiada no trânsito lento de final de dia. De dentro do meu carro, de vidros sujos e embaciados, vejo as montras das lojas, lindas, de Lisboa antiga. E sinto-me como se estivesse a fazer a melhor terapia do mundo, num final de segunda feira. Estou em Lisboa caótica, iluminada, festiva, envelhecida, mas linda. Sempre linda, a minha cidade.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Colher, Colher, Colher


Colher, Colher, Colher.
Um verbo, um foco.
Foi com esta palavra repetidamente dita que a Directora Comercial da empresa onde estou agora inserida incutiu a mensagem de incentivo em cada um de nós na passada segunda feira, na nossa reunião semanal.
Esta palavra, este verbo,este foco, tem estado presente na minha cabeça desde então. Sobre ele tenho reflectido muito.
Na vida, como no campo, para que possamos colher temos de semear, mas semear todos os dias, porque ao contrário da agricultura, a nossa vida não tem épocas certas para semear e para colher. A forma como nos relacionamos com os outros, os que nos são próximos e aqueles com que nos vamos cruzando social ou profissionalmente, é absolutamente decisiva para definir a forma como somos tratados por esses outros.
Têm sido de sucesso os meus dias nesta actividade? Sim, de imenso sucesso. Sorte de principiante? Acredito sinceramente que tenho colhido tudo o que tenho vindo a semear. Um dos princípios fundamentais da minha vida tem sido, sempre, tratar de igual modo todas as pessoas com que me cruzo, com que me dou. Brancos, pretos, amarelos, ricos e pobres. Preconceito é algo que não tenho, nem nunca tive. Há pessoas que vão ficando próximas, há outras que a vida afasta, mas no essencial, a semente está lá. Quando chegar a altura de colher, existirá fruto, sempre.
Será imodéstia da minha parte, mas tenho de o dizer. Quem não souber semear este tipo de sementes, também não poderá ter colheita para fazer neste campo.
As pessoas e as relações entre pessoas são dos temas mais complexos, das situações mais difíceis de gerir. A partir daqui, tudo deve ser feito com naturalidade e não com esforço. Se as pessoas se esforçam por ter uma relação, então não devem insistir nela. As relações devem basear-se na empatia, na vontade de partilhar algo.
Estou feliz com este novo foco na minha vida.
Estou feliz por ter sabido semear, sempre.
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