O serão de ontem foi dedicado ao Rei Leão!
Grafia
terça-feira, 31 de março de 2009
Pensamento Estúpido # 10
O serão de ontem foi dedicado ao Rei Leão!
Crónicas de Albufeira # [1]
Olá! Escrevo-vos directamente da minha varanda algarvia. Esta casa, a casa de férias de todos os ramos da Família, foi comprada pelo meu sogro há uns 12 anos. Os tempos de férias são divididos entre todos os irmãos e sobrinhos, bem como a manutenção e decoração. Aos poucos tem deixado de ser uma casa de férias onde só existe o essencial, para ir adquirindo pequenos sinais de que uma Família com várias Famílias dentro a habita, embora apenas em pequenos períodos de tempo. Todos adoramos esta casa!
O dia, hoje, está espectacular. Se é verdade que Lisboa tem uma luz própria, não é menos verdade que a luz com que o Algarve nos presenteia nestes dias de Sol é uma luz muito bela.
Já fizemos o café, pusemos a mesa do pequeno almoço e estamos à espera que o pão fique pronto. Apesar de estarmos a escassos minutos de Albufeira, a nossa casa é rodeada de campo e virada para o mar. Ouvem-se os galos a cantar, os pássaros a chilrear e sente-se o cheiro dos arbustos e das suas flores.
Quando começámos a utilizar esta casa, em férias, a vista limitava-se a verde e azul. Entretanto nasceu a Marina de Albufeira e o nosso horizonte deixou de ter aquele bocadinho de verde e azul e passou a ficar colorido com as casas da Marina. Ao pé de nós nasceu outro bloco de apartamentos e na maior extensão de verde que temos à frente, começam a nascer umas moradias. Nada nos consegue roubar a vista maravilhosa que temos!
O Mar está azul e plano, liga-se ao Céu na linha do horizonte como se fizesse parte dele. Nós, na nossa molenguice própria de quem está de férias e de quem não tem disciplina no horário de praia, aproveitamos estes momentos de paz, longe da rotina da nossa casa de todos os dias!
Até logo :)
domingo, 29 de março de 2009
All (menos um) no Algarve
Cá estamos nós! Com bagagem como se viessemos para um mês inteiro de férias (conseguimos não nos esquecer de muita coisa...). Uma óptima viagem, sempre a andar, e ao fim de duas horas e meia estavamos a meter a chave à porta. Foi bom rever a nossa casinha onde não vínhamos desde Agosto de 2007 e que está cheia de elementos decorativos e domésticos renovados. Agora só esperamos que o vento vá soprar para outras paragens e nos dê uma semana inteira de sol quentinho. Queremos ficar bem coradinhos!!!
Speakeasy, escolha certa para uma saída à Noite
sábado, 28 de março de 2009
Ventos
Alguém me quer explicar porque é que o vento decidiu instalar-se agora, aqui? Depois de quase duas semanas de sol resplandecente e temperaturas quentinhas e apetitosas para quem se pudesse estender ao sol, vem o vento armado em super-herói e decide tomar conta de tudo? Se acha que me intimida, engana-se. Estou a precisar de mudar de ares e vou mesmo mudar. Pouco me importa se chego lá e tenho que me manter na minha bela varanda virada para o imenso azul...desde que leve páginas em quantidade e a minha Internet para ir postando...'tá-se bem!
Não há vento que me demova deste arejamento que o meu ser pede ao meu outro ser!
sexta-feira, 27 de março de 2009
Parte II [O Poder da Camaradagem]
Foi um dia e tanto! Se amanhã nos vamos conseguir mexer...é uma incógnita ;)
Parte I [O Poder da Música]
Andre Rieu, Australia, Novembro 2008
Para ti Kat. Por ser uma das músicas da tua vida.
Esta semana tive que ir até à FNAC comprar um presente de aniversário.
Depois de me ter "perdido" durante duas horas na minha secção preferida - a dos livros - passei para o lado da música. Comecei a ouvir, em fundo, esta música ... que mexe comigo, e muito! Fico quase paralisada a ouvi-la e a vê-la tocar.
Saí do sítio onde estava e "plantei-me" em frente ao écran. Maravilhada. Com a execução. Com a emoção. As minhas pernas não conseguiam parar de se abanar ao ritmo e os meus olhos ameaçavam transformar-se em bicas de água. Tive que perguntar quem estava a tocar.
O DVD veio comigo para casa. São duas horas e nove minutos de um espectáculo maravilhoso de música clássica. Acabei agora de o ouvir, ver e chorar. Vale a pena!
quinta-feira, 26 de março de 2009
CTT (ou como se aproveita uma ideia parva)
Parede, 26 de Março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
De quem é Lua...# [1]
O Verão ainda vem longe. No final de um dia ensolarado e quente a noite foi chegando de mansinho, morna, envolvente, macia. Deixei-me envolver. Deixei-me levar. Sentada de frente para um espelho de água. Conversa amena, a condizer com a noite de Março que mais parece de Junho. Risos. Vontade de parar o relógio e ficar. Até acordar. Do sonho. Que é a felicidade dos momentos não planeados...
Almas Gémeas
Há dias em que os pensamentos voam e o desejo mata
Nesses dias há almas gémeas que surgem nos pensamentos que voam
Essência de Mim
terça-feira, 24 de março de 2009
Planos a curto e médio prazo
Estamos na recta final do 2º período. Os miúdos admiram-se e eu também. [A rapidez do tempo é algo inexplicável e, ao mesmo tempo, assustador. Não pela noção de que envelhecemos mais rápido (isso não me preocupa muito), mas pela noção de que cada momento é cada vez mais, efémero.] O que é certo é que as férias já aí estão a chegar e se o tempo se mantiver de sol, irão ser quinze dias bem passados.
Eu e a minha mania de planear e de inventariar...
carrinha carregada, Mãe e Filhos a caminho do Sul
regresso a casa para campeonato nos dias 4 e 5 de Abril
almoço, cá em casa, com os vizinhos do Blog dos Cinco
carrinha carregada, Família inteira a caminho de Estarreja
Para já: esquecer que o blogue existe e ir tratar da casa!!!
Mil Posts
É este o post! O número 1000.
Muitos Mil caracteres
segunda-feira, 23 de março de 2009
Pensamento Estúpido # 9
O Rapaz do Pijama às Riscas
"[...] Porém, ao dizer isto, os seus pés levaram-no até um lanço de escadas e, à medida que as subia, percebeu que já não estava à chuva, pois estavam a entrar todos numa sala muito comprida, surpreendentemente quente, e que devia ter sido construída de forma muito reforçada, porque a chuva não conseguia lá entrar. Aliás, era até muito abafada, quase sem ar.[...]Shmuel até pode ter respondido, mas Bruno já não conseguiu ouvi-lo, porque nesse preciso momento soou um grande grito sufocado de todas as pessoas que ali estavam quando a porta da entrada foi subitamente fechada e um som metálico se ouviu do lado de fora. [...] Depois a sala ficou muito escura e, apesar da confusão que se seguiu, Bruno apercebeu-se de que ainda estava a apertar na sua a mão de Shmuel e que nada neste mundo conseguiria convencê-lo a largá-la.[...]"
Corpo meu, corpo teu...
Se eu te desse o meu corpo, que lhe farias? Limitar-te -ias a olhá-lo? Ousarias tocar-lhe, percorrê-lo milímetro a milímetro, tentando aprender de uma só vez o que o faz estremecer? Se eu te desse o meu corpo, vesti-lo-ia para ti. Quereria que mo prendesses nos teus braços, que mo envolvesses e protegesses. Sem palavras de desejo. Quereria que te encostasses a mim e me sentisses respirar. Respirar-te-ia. Sentir-te-ia. Iria sentir o teu perfume e enebriar-me nele. Iria ficar anichada nos teus braços, deixando cair a minha força aos pés como se de uma capa se tratasse. Não mais seria "a forte", porque quereria ter-te sempre a proteger-me. Dar-me-ia sem disfarces, sem reservas, sem protecção. Diz-me. Se eu te desse o meu corpo, que lhe farias?
sábado, 21 de março de 2009
Ondjaki, celebrando o Dia Mundial da Poesia
um só olhar
pode ser uma voz não dita.
para acumular dores
o mais das vezes
bastou um desamor.
sei: a solidão
ecoa de modo muito silencioso.
sei: muita silenciosidade
pode reciprocar
verdadeiros corpos num amor.
um só silêncio
pode ser nossa voz não dita
ainda nunca dita.
para ecoar um silêncio
bastou gritarmo-nos para cá dentro
num gritar aprofundo.
já silenciar um eco
é missão para uma toda vida:
exige repensação da própria existência.
The Day After # [2]
The Day After # [1]
sexta-feira, 20 de março de 2009
Deixo-vos com o que fui escrevendo nos últimos dias para que leiam e comentem. Tenho-vos notado preguiçosos e isso não é bonito! A astenia primaveril é tramada, não é? Vá, reajam e escrevam!
Durante todo o dia estarei de serviço aos "meus" Meninos e a um Encontro de Desporto Escolar na nossa praia.
Quem me quiser ver, passe por lá! Quem quiser ficar por aqui, faça de conta que está em casa, que é como se devem sentir os Amigos quando nos visitam!
quinta-feira, 19 de março de 2009
Dia do Pai
Sem Palavras...
Trajecto sem letras
Saio para a rua bem cedo. Para aproveitar o fresco da manhã, a claridade que só dura enquanto o Sol não me ofusca, o canto dos pássaros enquanto o calor não os silencia na sombra dos ramos onde se anicham.
Os meus trajectos, apesar de curtos, são feitos, propositadamente, de transportes públicos. O livro abre-se assim que o primeiro pé é pousado na gare do Metro e só se fecha quando saio do subterrâneo para a luz do dia. Já estou treinado na leitura em andamento. Não me causa enjôos, nem preciso de parar para subir ou descer escadas com toda a segurança. Se, por mero acaso, as páginas são escassas, tenho sempre o meu plano B. Um caderninho e um belo lápis de carvão. Se não tenho mais palavras para ler, tenho-as de certeza para escrever e não me acanho. Escrevinho, escrevo, desenho ou risco simplesmente. Preciso é de não ver. Sei que alguém que escreve, ou pretende escrever, deve observar, deve tomar notas de feições, atitudes, comportamentos, locais, mas eu retraio-me perante este trabalho de campo.
Já disse, a cidade atordoa-me.
Vou andando...Tenho que a aprender.
Se o conseguir, conseguirei também ultrapassar a estranheza que me invade quando olho para os prédios. Lembram-me caixas enormes. Caixas de frigoríficos onde um x-acto recortou umas aberturas. Não entendo como podem as pessoas viver dentro destas caixas. Apertadas em quadradinhos pequeninos, sem poderem fazer barulho sob pena de terem cabos de vassouras a bater nos tectos ou nos soalhos, ouvindo todos os sons que as outras pessoas fazem nos seus quadradinhos.
Agora que a vejo com os olhos atentos de um observador, narrador, reconheço que nunca tinha reparado na beleza que encerra. Os prédios são velhos e a pedir tinta, as varandas têm um ar triste de quem há muito tempo não é usada para o seu devido propósito, mas são distintos. São caixas onde parece existir coração a bater e sentimentos a explodir se os deixarmos. E a luz? A luz desta cidade ao amanhecer é uma luz sem igual. Não sei se é a proximidade do rio que a transforma numa claridade embaciada quando a cidade acorda, se é apenas o Sol que a quer mostrar numa beleza que lhe vem da altivez própria da idade. Sei que olho em meu redor e pergunto quantas histórias existem escondidas nas pedras da calçada, nos prédios pombalinos, nos becos e escadinhas da cidade das colinas. Histórias que não tenho querido ouvir, que tenho descartado por me achar superior ao bulício de uma cidade que se entranha pelos meus poros e que me faz apaixonar...
Leituras # [4]
Imagem vinda Daqui
quarta-feira, 18 de março de 2009
Debate Quinzenal na AR
ATL's ou mais horas fora de casa...# [1]
Gostei dele e prometi-lhe uma apresentação formal do projecto que está a fazer nascer em conjunto com um grupo de Amigos. Assim que fôr inaugurado o Pavilhão novo da nossa Escola, no novo Auditório, para os Pais dos nossos Meninos!
ATL's ou mais horas fora de casa...
Lentidão...
terça-feira, 17 de março de 2009
Caligrafia, ou como eu me elogio a mim própria...
Ontem e hoje, para além de dias de outras semanas anteriores a esta, estive fechada numa sala, numa escola, numa Comissão de Análise de Candidaturas a Director. Como sempre, escrevi que nem uma desalmada, para que quando chegar a hora de fazer os relatórios, esteja tudo bem explicadinho no papel, sem margem para dúvidas. Ao longo destes dias tenho ouvido exclamações perante a imagem das palavras que se alinham no meu caderno. E fico vaidosa. E tenho pena que estas palavras não estejam manuscritas para que todos vós possam dar opiniões sobre os meus arabescos, mas reconheço que gosto muito, também, de escrever nesta máquina e não é por isso que perco "a mão"!
Brain Storming
segunda-feira, 16 de março de 2009
Segunda Feira ! ! !
Na Escola do Manel e do Martim está a decorrer o processo de eleição do Director. Hoje é dia de entrevistar os candidatos ao cargo. De manhã vou reunir-me com "colegas" Mães para preparar as questões que, em nome dos Encarregados de Educação, queremos ver respondidas. A partir das duas da tarde, lá estarei. Na Comissão de Análise das Candidaturas, a ouvir os candidatos.
Vai ser um dia e tanto!
domingo, 15 de março de 2009
Surpresa
Paul Auster, Homem na Escuridão
sábado, 14 de março de 2009
Just don't think and...
Às vezes gostava mesmo de não pensar tanto, porque as pessoas que não pensam tanto são, geralmente, mais felizes. Ou não? Não questionam opções, aceitam o que a vida lhes vai dando e parecem sempre felizes.
Começo a concordar com quem me diz que leio demais, que meto ideias "esquisitas" na cabeça e que devia arranjar um part-time como recepcionista. Já me estou a imaginar! É que qualquer uma destas coisas tem mesmo "a minha cara"!
Bem, como estamos no tal período em que devemos "des stressar" é isso que vou fazer e Have Fun!!!!
sexta-feira, 13 de março de 2009
Dormência
A minha Máquina nas mãos da minha Filha,
Lisboa, Janeiro 2009
Há uma sensação de paragem. No tempo. No espaço.
Tudo está suspenso. De mim. Da minha energia que hoje não está.
Silêncio.
De que me oferecessem algumas palavras.
Silêncio.
Ignoro o Sol que me chama lá de fora
Observo-o só.
Do cimo do meu telhado.
Silêncio...
Março, em Flor
Eu e a minha Máquina, hoje, em casa
Descobri hoje,
por mero acaso,
que o marmeleiro que (sobre)vive no jardim está em flor!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Chá Memorial
Vertigem
Vertigem n.f.
De azul
Memórias # Ao Sol
Há Memórias que merecem ser revisitadas. Estas são duas delas!
quarta-feira, 11 de março de 2009
Pensamento Estúpido # 8
Há mentes desequilibradas.
Pensamento Estúpido # 7
Os Cinco Sentidos em Debate
" - Mãe, se tivesses de abdicar de um dos cinco sentidos, qual seria o que escolherias?"
"- O olfacto!"
Os dados estavam lançados. A troca de ideias começou. Como sempre, acabo por pensar que os meus Filhos são melhores do que eu na capacidade de reflexão. Rapidamente surgem as questões ligadas aos cheiros que não se querem esquecer, aos paladares que ficarão alterados ou nulos.
"- Mãe, tu já comes pouco. Se não tivesses olfacto, e paladar, não comerias nada! Ias morrer!", dizia a Catarina
Naquela nossa "terapia" familiar acerca de sentidos que se perderiam, concluímos que poderíamos abdicar da audição, apesar de ficarmos privados do som do mundo, da música, da comunicação oral. Isto porque a ciência e a tecnologia já têm soluções avançadas para auxiliar os deficientes auditivos, porque a linguagem gestual já não é um bicho de sete cabeças que só alguns conseguem decifrar (eu teria que me esforçar, porque com a minha dislexia de movimentos, iria muitas vezes dizer coisas disparatadas...como já digo sem dislexia da fala ...).
Lanço-vos o desafio! Qual seria o sentido de que abdicariam se tivessem de o fazer? E porquê esse?
GangoDependente
Sou viciada em calças de ganga. Quando trabalhava não as podia usar durante a semana. Era impensável, no meu local de trabalho, aparecer de jeans por mais "bem" que fossem os acessórios que as acompanhassem.
Depois, fiquei em casa. Aos poucos fui substituindo saias, mini-saias (à excepção das de Verão que continuo a usar), blasers e camisas por calças de ganga, t-shirts, pullovers de decote em bico e blusões que partilho com a Catarina.
Em Dezembro comprei umas calças de ganga de pernas justas. Giras, tão giras que desde que as comprei quase nem têm tempo para descansar! O calceiro chama por elas, mas elas não conseguem desenvencilhar-se de mim ... e eu, que não sou possessiva com as minhas coisas, não consigo largá-las, deixá-las ir um bocadinho fazer companhia às outras que por lá estão penduradas, a meio, de cabeça (que é como quem diz, de cós) para baixo.
Já começo a estar irritada comigo mesma ... prometo que hoje vou ser liberal e deixá-las ir. Afinal, tenho que conseguir fazer a minha própria GangoDesintoxicação!
Memórias, de Cheiros
Há dias conversávamos, à mesa, ao jantar, sobre qual o sentido que dispensaríamos se o tivéssemos que fazer. Rapidamente, imaginando-nos sem um dos cinco sentidos, concluímos que a vida seria completamente diferente e que não é por mero acaso que todos eles existem e coabitam em nós.
Impensadamente afirmei que poderia ficar sem olfacto...
Quando me detive a pensar sobre o que afirmara...como poderia viver sem a memória de tantos cheiros que me povoam?
A casa da minha Avó Materna surge-me na memória olfactiva pelo rasto do cheiro do azevinho que enchia jarras ao longo do corredor e das salas, do cheiro dos fritos na cozinha espaçosa, do cheiro da fruta vinda da "terra" no Verão e espalhada nos balcões de mármore, do cheiro do papel de jornal que eu lia com o meu avô no chão.
A casa de Ferreira do Zêzere é lembrada pelo cheiro próprio do frio, da humidade, de uma casa fechada onde chegávamos à sexta-feira à noite para mergulhar em lençóis que pareciam molhados de tão frios que estavam, debaixo de pesados cobertores de "papa".
Assim que o Sol se começa a mostrar constante nos dias que crescem, ao meu nariz chega o perfume da vegetação selvagem que inunda o ar do caminho que percorremos para alcançar o nosso areal algarvio. É um cheiro que não encontro em mais lado nenhum...ou talvez a minha memória, o meu subconsciente só o consiga identificar ali, naquele preciso local.
E o cheiro mais forte, mais intensamente relembrado - o cheiro de cada um dos meus filhos quando bébés. É um cheiro que frequentemente recordo, com saudade, pelo tempo que passou tão depressa e que não consegui aproveitar tão bem quanto o devia ter feiro. É um cheiro que me traz uma recordação tão aconchegante...
Não, sem cheiro não poderia viver!
terça-feira, 10 de março de 2009
Livros, Capas e Filmes
Há homens e mulheres que escrevem. Sentem essa necessidade de criar, de dar a conhecer ao Mundo o que as suas cabeças não conseguem conter, armazenar, para sempre. Nascem livros, lidos por editores, publicados, incluídos em colecções ou apenas em secções. Nascem capas.
Há quem decida que vender mais será possível se as capas originais derem lugar a capas com imagens retiradas do grande écran. Os livros perdem um pouco da sua identidade, acabam por ser meros veículos de propaganda dos filmes. Numa sociedade altamente consumidora de imagens e muito pouca consumidora de letras, esta será uma boa estratégia para captar a atenção dos consumidores e levá-los a comprar, mas o livro vale por si e não pelo que dele é feito para cinema!