Grafia
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
31 de Dezembro
Final de uma Década, Início de Outra
Em 2010, primeiro ano de uma nova década, quero sentir a força que me era característica e lutar. Quero mudar os meus dias, a minha vida, o meu ser. Quero não ter medo. Quero conseguir fazer o que eu gosto e o que eu quero.
Em 2010, primeiro ano de uma nova década, quero voltar a ser FELIZ.
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Eu, Muito Gira!!!
Nã...o Preto Já Não é o que Era...
Com o meu Vestido Preto, Eu nunca me Comprometo...
Alterações Climáticas (no meu Habitat)
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Pensamento Estúpido # [24]
A Lareira
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Natal dos Amigos
Ainda não sei para onde iremos passar a noite de 31. Para dizer a verdade não me apetece muito o programa de ficar em casa, no sofá, à espera das badaladas mágicas, em frente à televisão e a uma qualquer chachada de reveillon, mas também não surgiu ainda nenhuma proposta de programa animado. Música, dança, gente bonita e divertida seriam uma boa opção...mas onde encontrar tudo isto para uma Família dos "enta" aos 8? Cheira-me que aquilo que não me apetece fazer é aquilo que vai acabar por acontecer...
Natal # [18]
domingo, 27 de dezembro de 2009
Natal # [17]
O Natal chegou e acabou de repente. Começamos a sentir a falta de crianças pequenas na noite dos presentes. Os sobrinhos já estão todos crescidos e os miúdos pequenos já não recebem aqueles presentes de Natal volumosos, a pedir pilhas que geralmente todos se esqueciam de comprar.
Desde quarta-feira à noite que não saio de casa.
Entre o jantar da Véspera de Natal e o jantar do Dia de Natal serviram-se nesta mega mesa 58 (cinquenta e oito) refeições. Basicamente não se fez outra coisa que não pôr mesa, levantar mesa, carregar máquinas de loiça, descarregar, arrumar e desarrumar. A casa esteve cheia desde 24 à noite até às 06:15 de dia 26 (hora a que saíram os últimos sobrinhos). Só hoje é que conseguimos repôr a ordem...talvez amanhã consiga retomar a rotina...
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Natal # [16]
Desde as 11:00 da manhã na cozinha. Eu, a minha "Menina" e as Bimbys. Pusemos os homens todos fora de casa. Poupámos o Mateus que nos deu uma ajuda preciosa a passar os fritos por açúcar e canela. Nestas fotografias faltam os sonhos de abóbora (que para a Belita têm um nome estranho que não consegui decorar...diz lá qual é?), mas hei-de trazê-los! Conseguem identificar tudo o que por aqui se apresenta? Coscorões (que a minha Avó fazia sempre!!!), Bolos Rainha (com um cá em baixo em grande plano!), Broas de Batata Doce e Amêndoa. A maratona culinária vai continuar com azevias de grão, fatias douradas e suspiros (a quantidade de claras que "reservámos" foi Brutal, o que nos levou aos suspiros).
A Catarina diz que vamos passar a aceitar encomendas, portanto, estejam à vontade!!!
E agora, que já vos deixei de água na boca e com notícias quentinhas, até amanhã. Se não nos voltarmos a ver antes, desejo-vos a todos um Natal Hiper Feliz.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Ainda a Loucura...
Natal # [15]
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Solstício de Inverno
Começou hoje. O Inverno.
Começaram hoje. Os dias a crescer.
Estamos a caminho de dias maiores!
Hip hip hip...Hurra!!!
Bucholz, O Fim
No sítio onde resido existe apenas uma livraria. Até há pouco tempo atrás, era um espaço pouco convidativo, escuro e desarrumado onde os livros se baralhavam uns nos outros como se de fios de lã se tratasse, sendo quase impossível encontrar alguma coisa no meio daquela desorganização/escuridão. Foi renovada, reorganizada, mas continua a ser um espaço quase sempre vazio de clientela.
Em Lisboa, quando trabalhava fora de casa, havia duas livrarias que visitava quase diariamente pela proximidade do meu local de trabalho - a do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade e a Bucholz na Duque de Palmela. Espaços de características diferentes mas onde se passava a hora de almoço desfolhando novidades, acariciando livros. A Bucholz era um espaço quase mágico, com uma envolvência de "casa". As madeiras, a escada, os degraus que rangiam, os sofás, o piso da música. Quando ali entrava sentia que podia parar o tempo. No último sábado, este espaço cultural encerrou as portas.
Não sei se se poderão ou deverão atribuir culpas a alguém sobre a forma como é (des)tratada a cultura no nosso país. Faz-me pena ver que estes espaços que deveriam ser apoiados e mantidos como pontos obrigatórios e carismáticos de uma capital europeia se deixam afundar nas redes das dificuldades financeiras, da falta de dinheiro para sobreviver. Não são só as Famílias que vivem em dificuldades e no limiar da pobreza (encapotada). Também estes espaços, feitos de muitas mais páginas do que aquelas que têm venda garantida e êxito imediato se tentam manter na sua dignidade até ao dia em que já não conseguem mais disfarçar a dificuldade da sobrevivência. Inquieta-me saber que o nosso ensino não conduz pessoas ao gosto pelas artes, pela escrita, pela música. Preocupa-me constatar que as leituras são consideradas "seca" e que se algum dia se ganha esse gosto estranho por ter entre as mãos um monte de páginas dactilografadas em vez de um teclado de computador, talvez esse dia já venha numa idade em que muito já se deixou para trás e se perdem leituras que nunca virão a ser feitas.
Como em maior parte das coisas que me incomodam, também para esta não tenho solução. Sei que é urgente repensar a escola e as coisas da cultura em Portugal, sob pena de em poucas décadas perdermos toda uma tradição de pensamento, de reflexão e de luz que já foram característica do povo (pequenino) português.
domingo, 20 de dezembro de 2009
De Natal, as Memórias
Forço-me a recordar. Disseste-me que não posso deixar morrer as minhas memórias, as minhas recordações, por muito longínquas que elas me surjam. Disseste-me que tenho de as chamar, de falar sobre elas e trazê-las para o presente. O que é cada um de nós se perder as suas memórias, as suas recordações? Um ser feito só de presente, de mediatismo. Penso em ti neste momento e nesta nossa conversa e faço um esforço. Quero que as minhas memórias de Natal venham ter comigo, se mostrem e me confortem um pouco, me desfaçam a sensação estranha de vazio que se apoderou de mim. Já uma vez fui admoestada pela minha falta de espírito natalício, mas como poderei eu viver em euforia se não consigo desligar a minha parte racional. Os gastos desmesurados desta época do ano, o consumo sem fim de tudo o que é necessário e de muito mais. Não consigo deixar de pensar que o Natal não é suposto ser isto. Adiante. Procuro-as. Encontro-as bem empoeiradas no fundo da minha memória. Desfocadas. Coloridas por enfeites que se faziam em casa com papel metálico de duas faces e duas cores. Perfumadas com cheiros de cozinhas onde todos os fritos característicos da época se acumulavam em travessas. Embaciadas por dificuldades. Embrulhadas em papel que oferecia pijamas, meias, cuecas. Ensombradas por reuniões familiares onde faltava sempre alguém. Na noite da Consoada, no almoço de Dia de Natal. Deve ser por causa destas memórias ensombradas que não consigo "vestir" o espírito de Natal que tanta gente sente (ou diz sentir) e apregoa aos quatro ventos. Sinceramente, hoje, o que queria era poder voar para bem longe daqui. Afastar-me deste pseudo-espírito natalício e deixar-me ficar, longe. À espera que boas recordações voltassem.
Os Meninos, (Jesus e os outros)
Ainda submersa no torpor do sono ouço-te acordar. Primeiro o barulho do teu corpo a mexer-se nos lençóis, depois os teus pés, pequeninos, a tocar no chão e a dirigirem-se para a casa de banho. Ouço-te mas não abro os olhos, não me mexo sequer. Os teus pés pequeninos, outra vez. Agora vêm na direcção do meu quarto, ouço-te entrar, pressinto-te a aproximares-te do meu lado da cama. Ouço-te mas não abro os olhos, não me mexo sequer. Aproximas-te, dás-me um beijo, sussuras-me ao ouvido "Só faltam quatro dias para o Natal." Ouço-te mas não abro os olhos, não me mexo sequer. Abandonas o meu lado da cama, o meu quarto. Voltas para o teu. Para a tua cama, para os teus lençóis. Vais adormecer outra vez e quando acordares vais voltar a dizer-me quantos dias faltam. Alheio ao significado primeiro do Natal. Alheio à razão pela qual se instituíu oferecer presentes a familiares e amigos na noite de 24 ou na manhã de 25. Suponho que esta seja uma falha a apontar na educação que te transmito. Como poderás saber todas estas coisas se nunca te falei sobre elas? Se nem sequer te ofereci o primeiro passo para que desvendes as histórias por trás do Natal. O baptismo. Falhei-te este passo. A ti e aos outros. Considerei ser mais acertado oferecer-te, a ti e aos outros, a capacidade de decisão, a vontade de saber, de conhecer e de seguir. Ouço-te na contagem decrescente para um dia que será de alegria, de festa, de reunião de Família e finalmente de presentes. Ouço-te e sinto a vontade de te sentar perto de mim e de te contar a história do Menino que há milhares de anos nasceu e transformou o dia do seu nascimento num dia de alegria e festa para todos os meninos do Mundo, para sempre.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Natal # [12]
Natal # [11]
Eu e a minha Máquina,
Ontem
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Oh p'ra Mim Famosa!!!!
Estávamos nós numa hesitação do que trazer para fazer pizza para o jantar (hoje é o último dia de aulas, o primeiro de férias e eu cedi a fazer um jantar tipo "fast food" com direito a Coca-Cola e tudo!) quando notei o olhar de uma senhora que passava por nós. Como já não é a primeira vez que me confundem com uma determinada "socielité", não liguei e segui para os frios em busca do Mozarella. Eis senão quando ouço uma voz:
- Desculpe, chama-se Vera?
Despedi-me da minha "admiradora" e fui a correr contar aos descendentes. Ficaram todos excitados. Todos contentes "Mãe, és Famosa!!! Quem é a Senhora?".Incrível. Fiquei tão excitada quanto eles, acho eu. Nem me lembrei de perguntar o nome da leitora...
Peço desculpa! Adorei conhecê-la. Obrigada por ter falado comigo.
Mudança Precisa-se # [1]
De Natal e De Mim
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
V de Verinha
Natal # [10]
Natal # [9]
Eu e a minha Máquina,
Agora mesmo
Insensibilidade (ou Sono Pesado?)
Depois do frio que nos fez andar a bater os dentes e a enchermo-nos de camisolinhas e camisolonas, ontem ao final do dia estava mais quente fora de casa do que dentro. Estranhámos e comentámos. Verdade seja dita que catástrofes naturais não cabem dentro dos meus pensamentos...
Esta manhã, quando nas minhas rotinas matinais, liguei o rádio da cozinha e ouvi as notícias, fiquei a saber que a terra tinha estremecido durante a noite e que o tinha feito com alguma violência.
- Álvaro, houve um tremor de terra esta noite...não dei por nada!
- A sério? Se não me dissesses isso não me iria lembrar, mas acordei durante a noite com a sensação de que tinha tido um sonho em que tudo à minha volta estava a abanar.
OK. Eu quando me deito e adormeço durmo até de manhã. Não há abanão de terra que me acorde!
Quando a Catarina se levantou disse-lhe. Ela sentiu-o! Ainda estava acordada e sentiu a cama toda a abanar e grande barulho. Até me enviou um sms a perguntar "Isto é um tremor de terra?". Claro que não lhe respondi. Eu dormia profundamente, o telefone recarregava baterias para um novo dia na bancada da cozinha.
Enfim...mais uma emoção forte que perdi!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Natal # [8]
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Mail que Deu um Post...Despenteado
- Fazer amor - despenteia;
- Dormir - despenteia;
- Beijar com ardor - despenteia;
É a lei da vida:
Por isso, a minha recomendação :
Entrega-te, come coisas gostosas, beija, abraça, dança, apaixona-te, relaxa, viaja, salta, dorme tarde, acorda cedo, corre, voa, canta, arranja-te para ficares linda, arranja-te para ficares confortável, admira a paisagem, aproveita, e acima de tudo:
Deixa a vida despentear-te!!!!
O pior que pode acontecer é que precises de te pentear de novo...
Improviso
Natal # [7]
Eu e a minha Máquina,
Agora mesmo...
Ela avisou-me ontem. Que ia chegar o postal de Natal e que ia ser um postal para nos pôr a rir, ela assim o esperava.
Assim que abri a caixa do correio dei de caras com um envelope a lembrar as manchas de uma vaca. Sorri imediatamente! Lá de dentro saíu o que aqui está à vista de todos. A mensagem manuscrita tem o carácter de "private joke", mas uma private joke que nos faz rir simultaneamente. Nós aqui, Ela lá!
Obrigada!!!!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Mudança, precisa-se!!!
Não sei bem como lhe vou chamar...
Mudei-lhe o cabeçalho mas não sei se é assim que vai ficar...
Se quiserem ser úteis e dar ideias, agradeço.
Life
Ends
That's what life is made off