Grafia
domingo, 31 de janeiro de 2010
Leite em Vulcão
sábado, 30 de janeiro de 2010
Confissão Calórica
Abalo
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Nocturno
Roupa de Cama
É Sexta Feira # [8]
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Esta Ficou-me a Dançar Cá Dentro
O Cigarro
Casa Mãe
If
Vi e ouvi.
Apeteceu-me pô-la também aqui!
If You Were A Sailboat
If you’re a cowboy I would trail you,
If you’re a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you’re a sailboat I would sail you to the shore.
If you’re a river I would swim you,
If you’re a house I would live in you all my days.
If you’re a preacher I’d begin to change my ways.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was in jail I know you’d spring me
If I was a telephone you’d ring me all day long
If was in pain I know you’d sing me soothing songs.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was hungry you would feed me
If I was in darkness you would lead me to the light
If I was a book I know you’d read me every night
If you’re a cowboy I would trail you,
If you’re a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you’re a sailboat I would sail you to the shore.
If you’re a sailboat I would sail you to the shore
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Faz de Conta que é Verdade...Ninguém Vai Descobrir!
Incomoda-me pensar o que se passará na cabeça e no envolvimento das pessoas que vivem em permanente estado de irrealidade, baseando as suas vidas em mentiras que vão inventando, contando a quem as rodeia, implicando outras pessoas nessa teia, não conseguindo perceber a gravidade do que vão criando.
Impressiona-me constatar que nos dias de hoje ainda existem relações Pais/Filhos/Pais baseadas na mentira. Que sentimentos existirão na realidade entre estas pessoas? Ao serem maiores, que tipo de relação terão estes Filhos com os seus Pais e com as pessoas com quem se relacionarão?
A mentira, compulsiva, é uma doença. Será que os Pais sabem disso?
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
De [re]Viver
Uma vida inteira assim. Os mesmos gestos, as mesmas rotinas, as conversas de ocasião. É possível viver assim. Em silêncio, porque os silêncios, como muros, se foram erguendo entre nós, emparedando janelas que mantinhamos abertas e que agora não somos capazes de reabrir. Quando ainda as conseguíamos abrir, faziamo-lo para que o ar que respiravamos fosse o mesmo. Agora, desejamo-las fechadas mas não o dizemos alto. Preferimos que o distanciamento não se diga, porque é essa a função da palavra. Pôr a pairar no ar aquilo que se sente, tonando-o visível, demonstrável, público, e nós não queremos que o nosso distanciamento se exponha aos olhos, ao entendimento de todos. Como sobreviveríamos se o fizessemos? Como poderíamos desculpar-nos por termos deixado o silêncio instalar-se entre nós? Matar-nos. Num momento iríamos soltar palavras de culpa que, vestidas de espadas afiadas e desembainhadas num segundo, cortariam os poucos fios que conseguem ainda unir-nos. Ténues. Quase invisíveis. Quase tão finos quanto os que a aranha tece para a sua teia. Os nossos olhos, desabituados de mergulhar nos do outro, chorariam lágrimas de infelicidade, de fim, ou apenas da frustração que se eleva do facto de não termos sabido manter-nos unos. Cá dentro, as emoções formariam turbilhões de dor, retorcendo entranhas, provocando vómitos e desmaios. E nós. Despidos da dualidade que queríamos manter sentir-nos-iamos amputados e perdidos. Sim, é possível viver uma vida inteira assim. Alojados num conforto aparente, desalojados dos afectos. Mas será esse o meu caminho?
Dia 2.
Vejo-te chegar. Sorrio. Reconheço-te na juventude vigorosa, no sorriso sempre aberto, na vontade indomável de fazer coisas, de ir. Rendo-me ao teu interesse por mim, às tuas atenções, sempre constantes e presentes nos mais pequenos gestos, nos dias mais banais. Entrego-me [-te] de forma consciente e calma, distante da entrega da paixão que queima corpos, seca bocas, faz doer. Dizes que me amas. Repeto-lo e acredito, sorrindo. Entrego-me [-te] sem a fremência do desejo e alcanço a paz. Estou segura, protegida pela certeza das tuas decisões, pelo conforto do teus braços. Tornamo-nos Um e caminhamos a par...
Dia 3.
Sinto a paixão a queimar-me, a invadir-me, a devorar-me. Não te aproximes de mim. Nas tuas mãos, nas tuas certezas fui secando. Tal como as folhas que se soltam das árvores em tardes invernosas de ventania, também eu me soltei dos teus ramos, mas enquanto as folhas morrem sem a seiva que corre nas árvores, eu renasço ao soltar-me. A minha seiva renova-se, circula e faz-me acordar. A paixão acorda-me para a verdade que há tanto tempo escondo a mim própria. De repente percebo que a vida em mim existe. De repente a paixão toma conta de mim, põe-me um nó na barriga e desalinha-me a vida. Faz-me cantar, sorrir e amar perdidamente. E quando amainar deixa a sensação de que a vida está ali, ao meu alcance, que da próxima vez que me invada, será para ser vivida, "no matter what". O distanciamento. Mata. E eu quero viver.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Aprender
"[...]A melhor edição é a que se faz em voz alta, digam lá o que disserem. Porquê? Os textos nascem com um som próprio, exclusivo, as palavras atrapalham-se, criam aliterações, baralham ideias, voltam ao princípio, e quem escreve não dá por nada, como se as palavras fossem armadilhas.[...]"
e percebi que tenho muito trabalho a fazer. Muitas palavras a escrever e a ler, em voz alta, se quero, algum dia, escrever palavras que mereçam ser lidas.
Espanta Espíritos
Fantástico sentir que a passagem dos anos não afasta algumas pessoas da nossa vida. Fantástico sentir que o facto de não nos vermos diariamente, de não nos falarmos com frequência, não determina o sentimento que se mantém. É uma amizade de muitos anos, de décadas. Que me visitou no sábado e me deixou este Espanta Espíritos...talvez para afastar as más energias das conchas que povoam a casa.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Carapaça
Fechada. Selada dentro duma carapaça que a protege, que a esconde, ou que a aprisiona. Enquanto se confunde na definição dos sentimentos, pergunta-se pela vontade de libertação que já a animou de outras vezes.
Gala do Desporto - Cascais
sábado, 23 de janeiro de 2010
É Hoje!!!! (bem, e amanhã também...!!!)
Continuo Orgulhosa :-)
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Sentimento
Tecnologia
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Qual Infância?
À Espera do Verão
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Respirar Fundo
FOCUS, please!!!!
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Haiti # [1]
Estou Orgulhosa!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Ah...Está Explicado...
Segunda Feira ! ! ! # [4]
sábado, 16 de janeiro de 2010
Especial, Eu?
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
É Sexta Feira # [7]
O óbvio, é sexta feira. O também óbvio, continua o tempo cinzento e a chuva a não dar tréguas. Também óbvio mas bom, amanhã é sábado!!!! Já estou a antecipar outro grande fim de semana de muita preguiça e pouca actividade que é para não perder calor...é que o frio também parece querer voltar e eu detesto ter frio! Domingo vai ser um dia em grande. A poupança de víveres vai ser enorme. Almoço de Família em casa da Mana do meio, jantar de aniversário em casa de um Amigo de muito longa data. Todo o dia fora de casa, a um domingo, é o único factor desagradável, mas tendo em conta que não vou ter de pensar em almoço e jantar, faço o sacrifício! Já fui comprar os presentes...sim, no plural. O aniversário é de gémeas e o Mateus também tem uma Festa de Aniversário a partir do meio dia. Animação, muita animação!
Quanto a hoje. Ainda me falta recolher o surfista que foi fazer o gosto ao corpo (gelar, com certeza), o Mateus que só sai daqui a meia hora e rumar a Cascais para consulta de dentista com o "peixe-espada" (entenda-se Manel)! A Universitária volta para casa com o Pai e o serão adivinha-se de ronha prolongada.
Hum...adoro as sextas feiras!
Recordando
No final de Dezembro de 2009 comemoraram-se 10 anos sobre o dia em que deixei de trabalhar fora de casa e me transformei numa Mãe a tempo inteiro. Durante este tempo, confesso, que houve poucos, para não dizer escassos, momentos em que tive saudades da rotina Casa-Trabalho-Casa com o horário e stress que ela implicava em mim. Neste momento, em que as crianças estão a crescer a olhos vistos e a ganhar aos poucos a sua independência, começo a sentir alguma nostalgia dos meus tempos de trabalhadora e começo a recordar mais amiúde todas as situações laborais pelas quais passei. Sendo que fui admitida no quadro dos TLP em Maio de 1988, foram poucos os anos que passei naquela empresa que agora dá pelo nome de Portugal Telecom. Pouco tempo depois de lá ter entrado, fui requisitada para um organismo que estava sob a alçada da Secretaria de Estado da Cooperação e que dava pelo nome de Fundo para a Cooperação Económica, FCE (em substituição da Belita que ía para a Secretaria de Estado da Cultura!). Era um gabinete que se dedicava ao estudo, e eventual apoio financeiro, de projectos apresentados por empresas portuguesa que os pretendiam implementar nos Países de Língua Oficial Portuguesa. Eramos uma equipa relativamente pequena, que foi crescendo ao longo dos anos mas que soube sempre manter o espírito de equipa e quase de Família. Tenho pensado imenso no trabalho que ali fazíamos. Sempre a acelerar. Sempre com mil coisas "para ontem". Quadros, Gráficos, Estatísticas, preparação de reuniões, um sem número de coisas que nos punham a trabalhar sem descanso desde manhã, por vezes até bem tarde. Foram dias muito bons.
Por alturas do Verão falei com a minha Presidente, agora no Natal falei com um dos vogais da Comissão Executiva (que foi o meu primeiro chefe no FCE), esta manhã acabou de me telefonar uma das minhas colegas de secretariado (a mais velha, a mais experiente em arquivo). Bateu-me uma saudade. Apetece-me juntá-los todos, de novo!
Rosa, a da Serra da Estrela!
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Haiti
Fotografia trazida do
Cocó na Fralda
estou sentada.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Gostos...
Pica!!!!
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Ainda não tinha Postado sobre os Ídolos...
Cá por casa temos acompanhado os Ídolos desde a fase dos castings, que é aquela parte em que nos rimos mais e comentamos tudo e mais alguma coisa sobre cada um dos candidatos. Nesta altura do concurso já somos unânimes no apoio à Inês e ao Filipe. No entanto, a Carolina também era uma das nossas "protegidas". Esta música que ela cantou na penúltima gala é divertidíssima e ela esteve impecável!
Pronto...já falei sobre os Ídolos.
Alguém que Perceba destas Coisas, manifeste-se P.F.!
A Água
Memórias de (não) Exercício Físico
A música brasileira tem este efeito em mim. Pôr-me arrepiada, pôr-me a cantar. A minha adolescência e juventude tiveram a música brasileira como banda sonora, nas vozes estrondosas do Chico Buarque, da Maria Bethânia, da Simone, do Ney Matogrosso. O Coliseu tinha-me sempre lá de cada vez que um deles vinha cantar a Portugal. Os discos de vinil que existiam em casa dos meus Pais e que vieram comigo quando me casei, tocavam até à exaustão e, ainda hoje, se os puser a tocar, sei o alinhamento de cor e salteado. Todos estes intérpretes funcionam na minha memória como se fizessem parte da minha Família.
De repente, no passado fim de semana dei por mim a cantar o Que Será. Esta música era tocada pelo pianista da classe de ginástica que eu e a minha Irmã frequentavamos no Lisboa Ginásio Clube. Hoje apeteceu-me pô-la aqui a tocar...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Boy's Room, Parte II
Caixotes de Lixo, uma Panca (de Família!)
Provavelmente já aqui mencionei esta mania que nos caracteriza...circular sempre com atenção ao que os caixotes de lixo de rua nos podem oferecer. E há tanta coisa que eles nos oferecem! Carregar para casa com tudo o que nos parece aproveitável tem por vezes o inconveniente de, quando deitamos mãos a arrumações ditas "de fundo", voltar a devolver ao caixote algo que em tempos nos oferecera. Mas não me parece grave, trata-se do verdadeiro espírito da reciclagem ou, neste caso, do passa ao outro e não ao mesmo, porque acredito que há sempre alguém que passa no momento certo e dá um novo lar a essas peças dispensadas por outrém.
Boy's Room
domingo, 10 de janeiro de 2010
Nice being at Home
sábado, 9 de janeiro de 2010
Felicidade
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
É Sexta Feira # [6]
No Divã, Comigo
Almoço
Escrita Criativa
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
F R I O .....
Porque Ele faz Hoje Anos
No Verão de 80 tive o meu primeiro namorado, o meu primeiro amor à séria. Um rapaz mais velho do que eu nove meses, filho de uns amigos dos meus Pais, de Moçambique. Pertenciam ao grupo dos chamados "retornados" e vieram viver para S. João do Estoril. Foi aqui que se reencontraram com os meus Pais e que nós, Filhos, nos conhecemos.
Foi um namoro muito inocente, muito cheio de ternura, de momentos de brincadeira na praia, de protecção minha. Apesar de mais velho do que eu, era um rapaz e todos os rapazes são muito infantis nesta idade em comparação com as raparigas. Eu funcionava como uma "advogada de defesa" das parvoíces, das infantilidades, da falta de responsabilidade, e morria de amores por ele. Com o final do Verão chegou a hora de voltar para LIsboa, para o Liceu. Ele ficou por cá, já que era por cá que vivia. Nestas idades (se calhar em todas) os amores não funcionam à distância e eu fui alimentando um amor platónico por uma pessoa que rapidamente mudou de amores.
Fomo-nos vendo sempre. Hoje, pensava nele quando voltava de ter ido buscar o Martim à Escola, quando percebo que o carro da frente era o dele. Buzinei. Parámos lado a lado no stop seguinte e abrimos os vidros. Ele o do pendura, eu o meu.
- Parabéns!
E sorrimos. E cada um seguiu o seu caminho. Mais uma vez.